Séries Addict

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“Only a masochist could love such a narcissist.” Essa linha da Blair resume perfeitamente tudo o quê se tem feito em matéria de relacionamentos amorosos da personagem na série. Sim, Blair é forte, inteligente, ela é uma bitch e tanto, e a maioria dos adolescentes do Upper East Side tem medo dela, alguns de outros bairros também, e provavelmente, alguns adultos. Mas quando se trata de amor, Blair é completamente masoquista. Seu relacionamento com Nate durante a primeira temporada se resumiu, durante a maior parte do tempo, em ele a ignorando e ela o perseguindo com mais e mais vigor. Quando menos interessado ele parecia, mas apaixonada ela parecia estar.
Apesar de não tão irritante quanto, Chuck e Blair é um casal que segue a mesma linha. Ela o ama, e ele também a ama, mas ele, por motivos diferentes dos de Nate, a ignora e maltrata repetidamente. E isso só parece deixá-la mais envolvida e interessada. Eu sinto muito por B. Muito mesmo. Porquê se já estava difícil engajar o jovem Bass em um relacionamento, agora que ele parece disposto a mergulhar cada vez mais fundo em uma espiral de auto-destruição, ela ainda sairá muito magoada. Um tigre não muda suas listras, B. Você já deveria saber disso.
Eu esperava que Chuck fosse dar um pouco mais de trabalho a Lily. Ele a atormentou, mas nem de longe tanto quanto eu esperava. E o episódio foi muito bom, lembrou All About My Brother, o décimo sexto da primeira temporada, e até se igualou em qualidade, mas eu esperava algo mais sombrio (tenho que parar de assistir as promos de GG, elas sempre me dão a impressão errada). No final, ele tomou uma decisão correta com relação a ela. (MODE IRONY = ON) Foi uma atitude tão benevolente, que até conseguimos esquecer o fato de que ele a chamou de vagabunda, e lhe acusou de ser responsável pela morte de Bart e destratou Eric de maneira cruel, né? (MODE IRONY = OFF) Foi um momento de raiva e cada um tem um mecanismo de superação diferente, mas ainda espero que Chuck se dê conta de quê com a família Van Der Woodsen ele tem uma chance verdadeira de ser parte de uma família, de ter o afeto que ele nunca pôde receber da mãe, porquê esta faleceu tão cedo e que Bart nunca soube dar. É só pedir. Fica a dica, C.
Quem não foi tão misericordioso com Lily e sua vontade de manter seu segredo a salvo foi a mãe da loura, Cece. Já tinha dito antes e digo de novo, Cece é a pior mãe do show. Ela chega a dizer que tem apenas o interesse da filha em mente, mas qual seria o interesse de Lily em ser separada de Rufus daquele jeito? Tudo bem que ter um segredo como este entre eles seria horrível, e desonesto da parte dela, mas ainda acho que Cece foi fria e perversa, e senti uma espécie de repulsa dela ao vê-la manipular tão obviamente as circunstâncias visando não apenas destruir a chance mais óbvia da filha ser feliz, mas arriscando também que Lily fosse exposta e humilhada caso Chuck tomasse o rumo óbvio de seu ódio e se vingasse dela.
O grande segredo não é muito original (90210 não tem uma trama igual?), mas eu gostei. Eu já desconfiava e ficou óbvio ao longo desse episódio, que Lily tinha estado naquela clínica por causa de algo relacionado a Rufus. Eu tinha suspeitas fortes de que ela tinha engravidado, mas tinha ido para a Europa e feito um aborto. Mas quando Rufus pergunta a ela se a criança era menino ou menina, eu fiquei em choque ao perceber que posso ter me enganado. Não se pode abortar uma criança depois de um certo período da gestação (pelo menos não sem correr vários riscos, etc, etc) e se eu não me engano é por volta do período em que se pode descobrir o sexo da criança, já é tarde demais. O quê me leva a crer que Lily pode ter tido o filho, e pode haver um irmão ou irmã de Serena, Dan, Jenny e Eric em algum lugar da França. Por mais que vá me doer ver Rufus odiar e hostilizar Lily por um bom tempo (isso sem falar nos quatro adolescentes supra citados), essa storyline me parece muito atraente. Imagina como não vai ser estranho Dan e Serena dividirem um irmão?
E falando nesses dois, honestamente, eu odeio o quê os escritores estão fazendo com eles. Odeio que estejam se tornando esse casal vai e vem, estilo Ryan e Marissa. Se fosse só chato, estava tudo bem, mas é insuportável. Era outro ponto alto de Lily e Rufus ficarem juntos: Serena se recusaria a ficar com Dan. Mas agora, quando ela retornar de Buenos Aires, ele provavelmente tentará reconquistá-la, o quê só não será mais maçante do quê ver Aaron (uma porta tem mais expressão facial, sério) bancando o macho Alfa.
Ainda nesse episódio, tivemos Jenny fazendo pouco, mas fazendo bem. Gosto de vê-la envolvida com a carreira de novo e acho que essa volta a um relacionamento com as Waldorf deveria servir para que ela possa voltar as torturas de tentar ser uma designer renomada. E Eleanor e Cyrus casaram em uma cerimônia simples, mas doce. Ainda acho que Cyrus repugnante seria mais divertido, mas até que as cenas dele com Blair tem rendido ótimos momentos. A única a não aparecer foi Vanessa, mas, alguém sentiu falta? Nate poderia ter poupado a CW o seu cachê também, porquê ele foi tão insignificante que um objeto de cena era capaz de chamar mais atenção.
Melhor episódio dessa temporada, O Brother, Where Bart Thou? fecha muito esse primeiro ciclo da temporada, que foi, em um balanço final, bem superior a temporada passada. Vamos ver como continuará a série depois do hiatus. Eu mal posso esperar, admito. Eu sei que os amo.

O quê está acontecendo com Gossip Girl? De repente, todos os personagens estão adquirindo consciências e vendo que ser bonzinho é muito mais válido? E que nome mais clichê, Fogueira da Vaidade, para um episódio que trata de adolescentes percebendo que o mundo não gira em torno do seu umbigo, colocando a si mesmos de lado e fazendo o melhor para o próximo. Dan ganhou uma trama ridícula que só serviu para que não tenhamos mais que ver Bart Bass tratando o próprio filho como lixo completo sem motivo aparente, o quê, convenhamos, era mais ridículo ainda. Dan, depois de perceber que tinha que ser um pouco menos cheio de moral (nada contra a ética, mas Dan era o personagem que eles tentavam tornar tão correto, que ele se tornou um insuportável que julgava todo mundo), entrega a estória sobre Chuck para conseguir uma recomendação para Yale. E com ela, chama a atenção do editor da New York Magazine. Primeiro ele usou as pessoas que conhecia, depois foi usado por causa das pessoas que conhecia. Que ele iria ouvir seu pai e preferir ficar com seus valores ao invés da oportunidade de carreira como escritor era óbvio. Surpreendente foi ver Bart Bass caindo com aquela facilidade na armadilha de Dan. E o quê mais me irrita é que eles criam uma história dessas e desperdiçam completamente o potencial dela. Bart forjou um incêndio, foi responsável pela morte de um homem. A questão ética não deveria ser se Dan deveria ou não escrever um artigo que poderia arruinar os Van Der Woodsen/Bass.
Já um dos momentos mais aguardados por mim, o aparecimento de Cyrus Rose, foi completamente decepcionante. Cyrus era para ser repulsivo, e terminou como esquisito e feio, mas adorável. E com Blair fazendo a coisa certa de novo. Enquanto isso, o filho de Cyrus, Aaron, prova-se um par ainda mais inadequado para Serena. Os dois estão protagonizando o romance mais sem sal ever. E olha que isso é uma marca e tanto considerando os padrões de Gossip Girl. As amigas de Blair apareceram, mas também não fizeram nada demais.
A única parte excitante do episódio foi a de Jenny. Quando lembro da Little J do piloto, mal consigo acreditar em como a personagem cresceu. E a estória dela está andando para frente, e está com tudo. Como já se era de esperar, as coisas não ficaram tranqüilas nem por um minuto. Agnes é um furacão temperamental, e quase levou Jenny para o fundo do poço. Mas mesmo com seus vestidos queimados, os pais se recusando a assinar a autorização que ela precisa para a trabalhar e sem nenhum lugar para viver, Jenny segue em frente, tentando tudo o quê pode. Quem vai ficar de coração partido é o Rufus, quando descobrir que ela pediu a emancipação. Eu só quero ver o quão longe ela vai dessa vez. Será que ela vai sair vencendo pelo menos um pouquinho, ou vai ser obrigada a colocar o rabo entre as pernas e fazer uma saída estratégica como na temporada passada? Eu espero que não. Eu realmente estou gostando desse novo caminho na vida dela.

The Bitches are back!!!!!!!! E Lily também. Eu sôo como uma garotinha adolescente histérica? Bom, desculpem-me, mas esse episódio de GG me deixou na beira do sofá de tanta excitação. E esse já se qualifica, na minha opinião, como o melhor episódio de Gossip Girl.
Todos nós já esperávamos que a volta à escola fosse dar início a terceira Guerra Mundial. Mas alguém esperava que Serena, a pobre garota rica, boa moça toda vida, fosse voltar aos seus anos de menina má e destronar sua melhor amiga, Blair? Nada mais é sagrado. Melhor para nós, porquê Serena má é tãaao melhor que Serena boa. Blair pode ter ficado confusa de início, mas alguém duvida que ela vá revidar com força total? E Jenny, de que lado vai ficar? Eu não acho que será no de Blair, afinal a morena não vai ficar nada contente ao descobrir que Little J é a nova queridinha de sua sempre ausente mãe. Convenhamos, até eu ficaria roxa de ódio. Is e Nelly Yuki não fizeram muita coisa, foram praticamente figuração, mas Penelope reforçou o que já tinha mostrado na temporada passada. Ela é a verdadeira encarnação de bully, com mais classe, é claro. Eu amo odiar Amanda Setton e sua personagem. Mas cadê Hazel, a loirinha do mal? E se ela voltar, de que lado vai ficar?
Enquanto Serena caía nos planos de Chuck para retorná-la a seu mau comportamento e pisar por cima de Blair, a morena mais uma vez estava envolvida com o Lorde, a Duquesa, Nate e Vanessa. Pela última vez, infelizmente. Eu sempre achei a relação de Marcus e Catherine meio estranha, cheguei a pensar que se ela gosta de adolescentes… Mas aquela obsessão dela pelo Nate me enganou. Bom, como tudo o quê bom dura pouco, Vanessa deu um flagra no Lorde perfeito de Blair nas preliminares com sua madrasta. Kinky.
Longe dessa família mais que disfuncional, tivemos a família Van Der Woodsen, agora completa com Chuck Bass (porquê Bart, aparentemente, foi promovido a figurante, para que todos nós idiotas possamos entender o quanto Lily é infeliz em seu casamento, duh). A cena do café da manhã foi ótima, a única hora que eu curto Serena boazinha é quando há cenas de momentos mãe e filha com Lily, o quê na minha opinião, nunca é demais. Principalmente se considerarmos que Lily parece ser a única mãe do show que se aproxima de amorosa e atenciosa com os filhos, e até mesmo, com seu repulsivo enteado Charles. E, é claro, eu sempre adoro vê-la com o Rufus, mesmo ele tendo dispensado daquele jeito horrível. Eu entendo o lado dele, ela está casada e do jeito que eles são loucos um pelo outro, não é bom ficar muito perto, por muito tempo. Mas ela tinha acabado de confidenciar a ele que se sente completamente sozinha e eu fiquei morrendo de pena. Lily precisa de um amigo. Deus, quem, adolescente ou adulto, não sabe como é isso? Bom, Blair, aparentemente, vai descobrir, ou redescobrir a sensação muito em breve. Talvez as duas devessem fazer companhia uma a outra.
Os Humphrey estão muito menos chatos nessa temporada ou é impressão minha? Ainda assim, eu quero ver Jenny comer o pão que o diabo amassou por ter sido tão petulante na temporada passada, e eu definitivamente não vou me importar de ver S torturando seu ex um pouquinho. Chamem de Guilty Pleasure, ou do que quiserem, mas se continuar assim, Gossip Girl tem tudo para ser uma das minhas séries favoritas da temporada.

Gossip Girl está numa escalada de qualidade e aqui ela atingiu o ponto da excelência. Numa Nova York infernal de calor e eventualmente escurecida pelo black out, Blair não apenas brilhou mais e mais, ela mostrou que infernal mesmo é ela. Com uma língua ácida e uma coragem única para honestidade, ela disparou contra a Duquesa, contra Serena e até mesmo contra seu supostamente amado Lorde. Convenhamos, todos eles mereceram.
No meio do emaranhado de tramas, Blair tinha que lidar com um Lorde perfeito que se recusava a transar com ela por respeito (será?), com Chuck que está impotente por qualquer uma que não seja ela e Nate, que continua sendo completamente rude. A minha previsão de que Nate aceitar dinheiro de Catherine viria a se provar um grande erro se concretizou, e agora ele virou um tipo de gigolô. O quê obviamente atrapalho seu romance bobo com Vanessa. Eles são um casal tão insosso, que eu havia esquecido completamente que eles haviam namorado temporada passada. E os escritores colocaram eles juntos de novo só para criar um draminha patético. Quem não sabia que Catherine iria usar a informação sobre o paradeiro do Capitão Archibald assim que ela o mencionou? Nate é um completo idiota. Catherine, por outro lado, já se tornou minha personagem adulta favorita (teremos que ver quando Lily voltar a cidade), e a segunda maior bitch do show.
Obviamente ambos o Duque e o Lorde não são muito forte na parte sexual, e a Duquesa e Blair se vêem dividindo o mesmo problema. E as duas acharam a mesma solução. Traição. Só não acho que quando a Duquesa for descoberta ela terá a mesma destreza e cara de pau de Blair, que depois de uns amassos com Chuck, ainda conseguiu manter Marcus.
Paralelamente, Jenny conseguiu não me irritar. Eu até mesmo consegui gostar dela nesse episódio, o quê é um verdadeiro milagre. Eu realmente fiquei feliz por ela trabalhando diretamente com Eleanor Waldorf. Já Dan e Serena tiveram mais um rompimento dos mais desinteressantes. O único ponto forte de toda a trama foram algumas piadinhas por parte de Dan, e as menininhas leitoras da Gossip Girl metendo o nariz onde não foram chamadas. O quê realmente não é muito, considerando que na trama principal, os diálogos de Blair foram muito melhores.
Semana que vem eles estão de volta à escola, para seu último ano, as inscrições na faculdade, as fofocas, as amigas em quem não se pode confiar e muita intriga. Eu mal posso esperar.

PS: Eu amei a saia da Blair. Quero, quero, quero!!

Never Been Marcused apresentou um considerável nível de superioridade em relação a estréia da temporada. Não é a série que eu sonho que Gossip Girl fosse, mas é Gossip Girl em sua melhor forma. Até o East Hamptons, o reduto dos ricos e belos de GG estava parecendo mais bonita nesse novo episódio.
Como sempre o episódio foi da Queen B, que agora está convicta de estar apaixonada por Lorde Marcus, ou como ela prefere chamá-lo, “The Lord”. E não é que a madrasta de Marcus, “The Duchess”, é ninguém menos que Catherine, a amante de Nathaniel. É óbvio onde a trama vai parar, mas mesmo assim foi muito divertido ver Chuck tentando armar para Blair se dar mal, a Duquesa tentando espantá-la e por fim Blair triunfando ao encontrá-la se agarrando no chão com seu ex. Que falta de classe da Duquesa.
A má companhia deve estar afetando o pobre Nate, porquê ele saiu dando um fora um tanto rude na Blair. Isso era mesmo necessário? Ela dormiu com o melhor amigo dele, agente entende, mas ele fez exatamente a mesma coisa e primeiro, portanto, estabeleceu o precedente. Ou talvez a mãe dele tenha esquecido de ensiná-lo boas maneiras, junto com aquela lição sobre não aceitar doces de estranhos. Aceitar o dinheiro de Chuck, seu melhor amigo há um milhão de anos (e que convenhamos, com todos os seus defeitos, costuma ser um bom amigo) está fora de questão, mas tudo bem ficar na dívida de milhares de dólares com uma mulher com quem ele está dormindo há, tipo, uns dez minutos é totalmente aceitável? Orgulho e luxuria já são dois péssimos conselheiros sozinhos, juntos então…
E se falarmos apenas do segundo, Dan e Serena também entram na lista das pessoas que realmente não tem nenhum bom senso. Os dois tem que pensar muito sobre seu reatamento, mas fazer sexo na praia depois de um reencontro de cinco minutos é simplesmente muito sensato. É claro que S e D se entendem no final. Tudo bem que adolescente tende a ser idiota mesmo, mas Dan e Serena costumam se superar na falta de bom senso. O quê torna muito fácil entender porquê Chuck e Blair são as estrelas do show. São os únicos personagens que parecem ter sido concebidos como alguma coisa além de acéfalos guiados por valores nobres.
Quem também está de volta a Manhattan são Vanessa e Rufus, o quê me faz perguntar, onde minha personagem favorita? Eu estou morrendo de saudades de Lily e de Bart Bass também, e estou louca para ver os Van Der Woodsen-Bass funcionando como uma grande família (não tão) feliz e (não tão) funcional. Nesse episódio, que foi ótimo e que eu gostei bastante, só faltaram mesmo eles para ficar perfeito.

Promo do próximo episódio:


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