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Um dos elementos que mais tem me agradado nessa segunda temporada de Gossip Girl é a integração das famílias Van der Bass e Humphrey. Ou talvez eu já deva começar a chamá-los de Van der Humphrey agora que Chuck é o único Bass que restou. Eu gostei muito da trama da festa no episódio passado (que eu não consegui comentar, mil desculpas) porquê deu exatamente essa dimensão de família disfuncional e ainda não totalmente unida, mas ainda assim, família. Lily e Rufus podem ter decidido não se unir debaixo do teto milionário da cobertura do Palace, mas a solidez do casal inevitavelmente aproxima suas proles cada vez mais. A única coisa que estava faltando era Chuck.
Desde que foi adotado por Lily em You’ve Got Yale, o fato parece ter sido completamente esquecido. Chuck de fato voltou para o loft dos Van der Bass, mas em meio a péssima trama com a Sociedade Secreta e seus problemas amorosos com Blair, nós nunca o vimos se reintegrar a família. Nós sabemos como o relacionamento dele com Serena e Eric é (apesar de que nós nunca mais vimos os dois fazendo coisas de irmãos também, e eu sinto falta disso), mas Chuck ganhou uma nova mãe e um quase padrasto que ele odeia, além dos novos “meio-irmãos” e nós não vimos os conflitos, as sessões de entrosamento, os momentos estranhos e desconfortáveis, nada. Então é claro que foi da storyline de Jenny e Chuck que eu mais gostei.
Foram momentos bem breves, uma trama bem pequenininha e quase insignificante no meio de todas as outras coisas acontecendo, mas foi algo que realmente me tocou. Chuck mudou muito. Apesar de ele ainda ser meio canalha (um traço de sua personalidade que eu espero que não desapareça totalmente), ele percorreu um longo caminho do cara que tentou estuprar Jenny no primeiro episódio da série e que abandonou Blair no heliporto para transar com Amelia, para o cara que salva Lily da mesma exata situação em que ele tenta agredir sexualmente Jenny, que aconselha Nate a dar uma segunda chance a Blair para que seu melhor amigo e a menina que ama possam ser felizes juntos e que reconhece seu erro e pede desculpas a Jenny pelo que fez.
Então, ele pode ser um elemento não tão desejável naquele lar que está sendo construído, mas eu realmente acho que ele merece a chance de ser parte dos Van der Humphreys, e de ser amado e querido ali como qualquer um do quarteto. Contudo, eu também não condeno Jenny por soltar seu veneninho (adoro a Jenny bitch). Ela estava com a razão e ela mereceu as desculpas que recebeu. Se isso deve ser o suficiente ou não, eu prefiro não julgar. Mas seria interessante ver esses dois se aproximando (não romanticamente, fraternalmente mesmo).
Enquanto isso, o resto da família encontrava-se, ou melhor desencontrava-se em uma série de tentativas de mentira e mal-entendidos, em um jantar na casa dos Waldorf-Rose. Eu sempre gosto tão mais de Dan e Serena quando eles não estão namorando (e arranjando motivos para brigar) ou separados (e arranjando motivos para voltar), mas simplesmente tentam ser amigos e se ajudar. Ainda que seja óbvio que de alguma maneira Dan vai acabar na faculdade perfeita, foi bom vê-lo tentando ganhar algum dinheiro para ajudar o pai, porquê ele é realmente o único adolescente com alguma noção de realidade na série (apesar dessa noção às vezes se tornar pura chatice).
E o próprio exemplo de adolescente sem noção estava bem ali, na forma de Serena. Eu não sei como é a vida real dos adolescentes do Upper East Side, mas na minha realidade, minha mãe nunca se limitaria a ficar furiosa se eu fugisse para a Espanha com uma amiga, não desse notícias e voltasse semanas depois. Eu não sei ao certo se ela me jogaria pela janela do último andar de um prédio ou se não falaria comigo nunca mais na vida, mas ela certamente não me tiraria do castigo horas depois, mesmo eu tendo sido aceita em uma boa faculdade. E eu talvez ficasse chateada, mas saberia que ela tem razão. Porque mesmo com todo aquele dinheiro, que adolescente simplesmente foge para outro continente por uma semana só porquê estava de saco cheio da vida e se safa?
E ainda por cima, Serena retornou casada. Sim, porquê eu não engulo nenhum pouco aquele papo do Gabriel que poderia ser um servente que os casou, principalmente porquê o fato dele continuar envolvido com Poppy é no mínimo suspeito. Eu tenho certeza que esses dois estão armando alguma para cima da Serena, e ela está caindo que nem um patinho.
No núcleo Blair e Nate, os dois brigam. De novo. E se reconciliam no final. De novo. De todas as idéias que os roteiristas podiam tirar dos livros, eles escolheram logo a mais chata de todas, a incapacidade de Blair e Nate de ficarem mais de cinco minutos sem brigarem. Eu gosto do casal, mas quando eles começam a discutir é simplesmente insuportável. Eles quase se tornam Serena/Dan. A trama toda foi dispensável, exceto pela atuação de Leighton Meester, ótima como sempre. Embora Ed Westick e Taylor Monsem tenham sido os destaques na minha opinião, é sempre um prazer ver Meester compor as nuances de Blair. E aparentemente, ambos ela e Nate ficarão em New York. Nate vai para Columbia e Blair com certeza deve ser aceita na NYU com a ajuda de Cyrus.
Assim, o cenário da terceira temporada já se configura melhor. Nate, Blair, Chuck (que fará dezoito anos e se tornará presidente da Bass Industries), Jenny e Eric devem ficar na cidade, provavelmente Vanessa também. Serena por enquanto parece estar de mudança para Brown e Dan para Yale, mas em se tratando de GG isso pode mudar e eles podem até mesmo acabar na mesma faculdade.

Se alguém tivesse me dito no começo dessa temporada que Blair e Nate teriam uma recaída, eu provavelmente teria desistido da série ali mesmo. Chuck e Blair eram o melhor casal da série e apesar dos produtores terem insistido na idéia de mantê-los separados por seus orgulhos e jogos psicológicos desde a temporada passada, eu acreditava sinceramente que se as coisas não se resolvessem logo, pelo menos Leighton Meester e Ed Westick arranjariam uma maneira de manter as coisas interessantes. Bom, infelizmente nem os dois atores, que são muito bons, conseguiram segurar-se na montanha russa de composição de personagem pela qual Blair e Chuck passaram nos últimos episódios, e ver Blair gravitar em direção ao seu amor e rocha original, Nathaniel, não foi nem de longe tão desastroso quanto eu pensei que seria.
É claro que ajudaria se Chace Crawford conseguisse expressar alguma coisa em sua face, e Meester praticamente trabalhou sozinha o componente emocional da reconexão dos dois. Mas até que ele conseguiu manter o diálogo com sua parceira de cena, e isso é uma grande coisa porquê muitas das linhas que eles são obrigados a falar tem o potencial para se tornarem extremamente cafonas. É só prestar atenção em tudo que sai da boca de Vanessa e temos um bom exemplo de como transformar um texto que já não é maravilhoso em material de novela mexicana.
Contudo, tirando a incompetência de Jessica Szohr, eu não tenho reclamações do episódio. Talvez seja porquê eu já tinha praticamente desistido da série e abaixei completamente minhas expectativas, mas eles conseguiram fazer um roteiro sem tantos problemas sérios e a direção deu fluidez a trama, fazendo com quê ela de fato parecesse seguir um curso para um determinado destino, ao invés dos ciclos fechados, que dão voltas em si mesmo e aborrecem, que vínhamos vendo.
Nas tramas paralelas, tivemos a volta de Lily. Eu sempre sinto falta dela, mas entendo que nem é culpa dos produtores. A barriga de Kelly já está enorme e eles tem ficar escondendo ela atrás de mantas e casacos enormes, o quê obviamente limita as escolhas narrativas para a personagem. A trama com a listas de ex-namorados e namoradas não foi das mais originais, mas o casal estava fofo e a estória teve o tempo ideal de tela. Mais um pouco e poderia ficar chato, mas ao mesmo tempo eles precisaram de tempo o suficiente para entrar em conflito e se reconciliar.
E é claro, houve a breve aparição de Carter Baizen. Eu estava adorando tudo, até que ele saiu de cena, à francesa e de maneira bem rápida. Achei que foi um desperdício, porquê ao contrário de Serena e Chuck, acho que a Blair não chegou nem perto de atingir seu potencial como garota má. Eu esperava vê-la aprontando mais e esperava que Carter fosse se provar mais ameaçador. A cena entre Meester, Westick e Stan foi excelente, mas fora isso Carter se provou totalmente desnecessário as necessidades do plot.
Eu não estou esperando muito do próximo episódio (vi algumas fotos que me deixaram realmente contrariada), mas pode ser que a série ainda se salve da minha lista de série que serão cortadas da minha vida na próxima temporada. GG já é guilty pleasure, eles não precisam fazer episódios sensacionais e trazer atuações e tramas fantásticas. Só precisam fazer o quê fizeram em The Grandfather. Manter as tramas focadas e coesas, e não deixar elementos ruins comprometerem resultado final em sua totalidade.

Mais um episódio problemático de GG. Mais um caso onde eles pegam tramas que são até boas, fazem um roteiro terrivelmente superficial e confuso, cheio de briguinhas fúteis e clichês, e Blair e Chuck, os melhores personagens da série, são colocados em umas situações que seriam ainda mais constrangedoras se não fosse o fato de Ed Westick e Leighton Meester conseguirem tirar um pouco da mão pesadamente melodramática que tem guiado seus personagens. Eu simplesmente não estou comprando a mudança profunda no caráter dos dois. Personagens, assim como pessoas de verdade, precisam mudar ao longo do tempo. Mas me parece que essa mudança em Blair e Chuck carece seriamente de sutilezas.
E o problema é, como sempre, eles não são o único problema. A minha impressão é que esse episódio tentou criar reviravoltas de mais, inserir elementos demais e além de não ter explorado devidamente nada do quê tinha em mãos, acabou voltando exatamente para o mesmo lugar.
A tentativa de romance entre Rachel e Dan foi fraca, mas o rompimento dos dois foi ainda mais doloroso de assistir. E não em um sentido bom. Que Rachel era uma hipócrita auto-indulgente eu não tinha dúvidas, mas ela destruiu o futuro de Blair e saiu sem punição. Mesmo eu achando que Blair jamais deveria ter simplesmente deixado-a ir sem cicatrizes, o quê me incomoda não é a escolha dos produtores de a afastarem com um caso de problemas de consciência, mas como tudo soou forçado. É um daqueles casos em quê o personagem tem de servir a narrativa, ao invés da narrativa servir aos personagens, e no final ambos acabam se tornando implausíveis.
A storyline de Nate e Vanessa foi absolutamente ridícula. A briga deles, depois que o fator ciúmes foi tirado da equação, ficou vazia de sentido, e a cena da reconciliação é uma variação tosca de algo que eu já vi em pelo menos quinze comédias românticas diferentes.
Porém, a pior parte disso tudo foi a trama de Chuck. A mulher que supostamente havia sido seqüestrada estava por aí, tentando se esconder em restaurantes de luxo acompanhada de milionários. Chuck, totalmente fora de seu personagem, parece completamente apaixonado pela mulher com quem ele passou apenas algumas horas, em uma festa onde foi drogado. Ele é protetor com relação a ela e em certos momentos, eu achei que ele acabaria professando seu amor. Ele a chama para morar com ele em São Paulo todavia, o quê é quase a mesma coisa. E então, depois de ser supostamente raptada de novo por Carter, ela se prova uma cretina e isso faz Chuck se dar conta de quê precisa voltar com Blair. Parafraseando Blair, eu me sinto nauseada. GG pode não ser a melhor série da Tv, mas de onde saiu toda essa porcaria digna de novela mexicana? Só faltaram revelar que Elle na verdade era uma meia-irmã perdida de Chuck e eles dizerem coisas como “Nosso amor é impossível”. Graças a Deus eles se contentaram com apenas “Você tem um bom coração. Você deveria dá-lo a alguém que se importa.” Uma boa atriz talvez até fizesse a fala descer, mas Kate French é tão ruim, que o nível de canastrice ficou insuportável.
A única coisa que salva esse episódio são os belíssimos figurinos e a mais bela ainda trilha sonora. É muito difícil ver música clássica tocando em séries teen, mas o enxerto La Fleur Que Tu M’avais Jetee da Ópera Carmen no final deu o tom perfeito para o encontro de Blair e Carter. Eu ficaria ansiosa para ver que frutos renderá essa ligação entre os dois, mas eu acho que os escritores deixarão a bola cair mais uma vez.

Quando Blair declarou guerra à professora que quase arruinou seu futuro, eu esperava muito mais. Não que as ações de Blair não tenham sido efetivas e até graves, mas eu achei que o episódio teve um tom leve demais para o assunto relação professora/aluno, e a questão da demissão de Rachel por conta de uma mentira/previsão de Blair. Até mesmo a trama a la “De Olhos Bem Fechados” de Chuck não foi sombria o suficiente para ser atraente.
Na frente Blair x Rachel, é difícil decidir quem tem razão. Por um lado, a professorinha do meio oeste realmente é uma criatura irritante, e tem sua dose de petulância ao achar que duas semanas depois de aterrizar no meio do Upper East Side, ela já acha que seus valores humildes são melhores do quê o de todo mundo e que ela tem que mudar as coisas, como se ela fosse um anjo mandado para salvar as almas fúteis da Constance. E ela não é. Talvez os adolescentes sejam muito fúteis e inconseqüentes mesmo, mas Rachel Carr claramente coloca aqueles que dividem sua ética debaixo das suas asas e despreza os demais. E eu realmente não gosto desse tipo de lição “siga meu exemplo e sua vida entrará nos eixos” de moral barata.
Blair, é claro, também não se ajuda. Eu entendo a irritação dela em acabar na detenção por quê apesar de pedir desculpas, Rachel a dedurou para a diretora mesmo assim. Mas ela tinha prometido que iria ficar fora do radar dessa vez e o quê ela fez foi exatamente o oposto. E por duas vezes a solução dela para lidar com Rachel me pareceu infantil e apressada. Ela não tem paciência, não tem humildade, e ultimamente, não tem tido esperteza.
Voltando a Rachel, a opinião de Rufus é algo a se ponderar. Todos nós sabemos que professores dormem com alunos. Isso é algo que acontece e honestamente, quando eu estava na escola, não era nenhum tipo de escândalo. Não sei como era com os pais, mas os alunos sempre consideraram normal. Porém, se eles querem trabalhar isso como algo que é inaceitável na série, então temos mais um erro por parte de Rachel. Ela pode só ter dormido com Dan depois da demissão, mas o quê Rufus disse é muito certo. Ela estava se encontrando com Dan, depois da hora da escola, para tomar café, para comer e para conversar. O interesse dela não era inocente, ela estava flertando com ele, e só a cega da Serena não estava vendo. E só nós formos encarar de maneira mais conservadora, o comportamento dela é inapropriado, sim.
Só quê sendo inapropriado ou não, Blair a acusou sem ter provas legítimas. Portanto é difamação e calúnia, o quê é crime. Tornando a expulsão dela da Constance justificada. Se ela tivesse tomado tempo para conseguir provas e fosse diretamente a diretora ou a Lily (que é presidente do Conselho de Pais) com as evidências, eu teria gostado. Mesmo sendo algo que prejudicaria o futuro de Rachel, se ela tivesse esperado e conseguido provas, eu não teria considerado a atitude dela tão falha (e o roteiro tão fraco nesse sentido). Até porquê Rachel parecia pouco interessada nas conseqüências das punições sobre o futuro de Blair, então porquê Blair deveria lhe estender a cortesia?
Na trama de Chuck, Nate (esses dois não tem escola, não?) e Vanessa, temos toda aquela coisa de Sociedade Secreta e festas regada a sexo. Funciona relativamente bem quando Kubrick o faz, mas em Gossip Girl não me atraiu muito. A possibilidade dos membros da Sociedade, que contavam com Bart antes de sua morte, serem perigosos a ponto de seqüestrar/matar uma garota só porquê ela convidou Chuck por engano pode até render alguma coisa, mas por enquanto não me cativou. Bart Bass festejava quase da mesma maneira que seu filho, e fazia isso com um outro grupo de homens e mulheres que desejam manter isso em segredo. Grande coisa. Até que eu tenha motivos para fazer o contrário, vou manter as minhas expectativas baixas com isso. Especialmente considerando que estamos falando de GG, e seja lá qual for a polêmica que eles querem fomentar, nós sabemos que eles só vão arranhar a superfície.
No lado cômico tivemos como sempre as amigas de Blair, que por um minuto inteiro se recusam a ajudá-la em seu plano de vingança, até que uma das iniciativas de Miss Carr é posta em prática pela Diretora Queller e celulares são proibidos dentro da escola. As reações de Hazel e Penelope são simplesmente hilárias. Amanda Setton e Dreama Walker precisam de mais tempo de tela.
Esse será o último episódio inédito em um bom tempo e Gossip Girl entra em uma espécie de hiato de novo. Então, vejo vocês depois do dia 2 de Março (quando o episódio 18 irá ao ar).

Eu sei que eu tenho vindo aqui, dito que o episódio foi bom, listado o quê eu gostei, o quê não está tão bom, mas que é irrelevante porquê eu me diverti mesmo assim, e talvez minhas reviews estejam ficando insuportáveis devido ao meu otimismo quase obsceno. Bom, em primeiro lugar, eu acho realmente que essa segunda temporada está superior à primeira, com episódios que mesmo quando não tão bons, ainda me divertem e não chegam a me irritar e querer bater na equipe de produção.
E montando a nova coluna semanal do blog, o Top 10 de Melhores Episódios da Semana, ficou ainda mais evidente para mim que um episódio bom de Gossip Girl fica muito abaixo de vários episódios bons de outros shows. Então talvez seja estupidez minha vir aqui semana após semana, toda animada, e dizer que gostei. Mas o problema é que gostei mesmo. Talvez eu deva começar a escrever reviews de GG com atrasos gigantescos (como o da review de Damages) ao invés de horas depois de ter visto o episódio, porquê talvez eu consiga fazer um melhor julgamento. Tempo é um ótimo amigo do bom senso. Contudo, eu tenho apontado vários defeitos que eu vi na série, várias coisas que não funcionaram no episódio na minha opinião, e eu acho que a minha capacidade analítica ainda compensa pelo fato de que GG é um guilty pleasure que apesar de tudo, ainda me deixa satisfeita ao final de um episódio. E ao final de You’ve Got Yale eu fiquei muito satisfeita.
Apesar de eu adorar o casal Blair e Chuck, separá-los durante esse episódio e deixar cada um ter sua própria trama foi a melhor coisa que os roteiristas poderiam fazer. Blair teve novamente uma trama completamente focada em sua admissão em Yale e apesar de eu achar que o escritores deveriam “pegar emprestado” uma das frases do sexto livro que sempre me faz rir ( “E se eu não entrar… Alguém vai ter que pagar por essa porra.”), eu ainda acho que a trama com a nova professora é válida, só por trazer a Blair bitch de volta. Destaque para a cena em que Penelope e Isabel bancam o anjo e o diabo de Blair, enquanto ela decide se deve se vingar da professora ou não.
Rachel Carr é sim muito sem graça (quem é o diretor de casting de GG, hein?), a atriz Laura Breckenridge tem tanto carisma quanto Chace Crawford ou… faça sua própria escolha. São tantos, né? Mas a storyline acerta ao retratá-la como alguém que pode de fato se provar um desafio para B. Só acho que se ela se envolver com Dan vai deixar tudo muito fácil para Blair arruiná-la. E o único jeito que esse romance entre professora e aluno pode render frutos seria se Serena resolvesse juntar-se a Blair e ser má de novo. O casal Dan/Serena parece estar acabado, mas nunca é possível atestar isso com certeza. E eu queria ver Serena e Blair juntas, mandando a Miss Iowa de volta para o lugar dela.
Enquanto isso, Chuck se aliou a Lily para tirar Jack da presidência da Bass Industries. E essa storyline foi uma das melhores de toda a temporada. Dois dos meus personagens favoritos, interpretados por dois dos atores mais carismáticos do show (ao lado de Leighton) e com as composições de personagem mais regulares e acertadas de toda a série, ótimas situações e diálogos perfeitos. Eu venho torcendo para Lily convencer Chuck a ir viver com eles desde que Bart morreu. Os dois tem uma relação super legal, e os escritores conseguem fazer Lily ser muito mais maternal com Chuck do quê com os próprios filhos, sem ser excessivamente sufocante ou moralista de maneira que fosse destruir o estilo de Bass.
E a estória faz sentido o tempo todo. Quer dizer, pelo menos eu não achei nada estranho que Chuck tenha continuado a se irritar com o affair de Lily com Rufus, afinal, o pai dele só morreu há um mês. E eu entendo ele não querer se tornar dependente dela, ou muito próximo dela, porquê afinal ele já perdeu dois pais, além de Blair. Apegar-se a madrasta e depois acontecer algo com ela é justamente o quê ele não precisa. Mas tem como não se agradar de ver Lily pedindo para Chuck ensiná-la a jogar sujo e depois dizendo que sabotar o jatinho corporativo quando Jack estiver dentro simplesmente não é uma boa idéia porquê o avião é caro?
Falando em Jack, ele se saiu um tremendo vilão. Pena que, ao que parece, não o veremos mais e ele nem contou a Chuck que dormiu com seu grande amor no ano novo. O personagem é tão maquiavélico e eu gostei tanto das tiradas dele, que até ignorei o fato de Desmond Harrington ser completamente canastrão. E a cena em que ele ataca e tenta estuprar Lily no banheiro da Ópera foi uma das mais tensas, se não a mais tensa, de toda a série. Por um minuto, eu simplesmente parei de respirar e torci para Chuck arrombar a porta logo. E eu suspeito que a cena nem tenha sido tão violenta quanto poderia ter sido devido ao estado delicado de Rutherford, cuja gravidez de quatro meses já começa a aparecer.
E já que me referi a Kelly Rutherford, depois de passar o começo dessa temporada completamente apagada, eu a considero o destaque isolado pela segunda vez consecutiva. Além da já dita cena do ataque, a primeira cena em que ela e Rufus aparecem é ótima (e só tem appeal cômico por causa dela) e a cena da reconciliação com Chuck também foram ótimas. E Ed Westwick e Leighton Meester, evidentemente, também estiveram ótimos. Eu estou ansiosa para ver Chuck se mudar de volta para o apartamento dos Van der Woodsen, e para ver Blair na detenção, e para vê-la se vingar de Rachel. Espero que a semana que vem chegue logo.

Na review do episódio passado eu reclamei sobre a maneira como as coisas estavam sendo conduzidas no núcleo de Lily e Rufus. Os dois pareciam letárgicos, calmos demais, quase entediados. Certamente estavam entediantes. Em Gone with the Will eles estão em Boston procurando pelo filho e acho que consigo finalmente aprovar a maneira de cada um lidar com a situação. Lily manteve suas reservas, Rufus continuou passionalmente e agressivamente (dessa vez, de verdade) tentando conseguir encontrar o filho. O sangue dos dois esquentou, eles tiveram uma discussão (não rolou porcelana voando nem nada, mas eles não são disso mesmo) e acabaram na cama. Retiro o quê disse sobre os dois terem sangue de barata. A Lily e o Rufus que eu sempre amei podem estar de volta e isso me deixa mais que contente.
Ainda em relação a esse assunto (que foi um dos principais da semana, senão o principal), fiquei com pena de Lily e Rufus por eles não perceberem o quão óbvio era que aquele homem estava mentindo para mantê-los afastados do filho deles. Não que o cara não tenha razão, afinal, que direito os dois tem entrar na vida deles e exigir direitos sobre um filho que eles abdicaram há vinte anos atrás? Qualquer pai adotivo ficaria assustado, especialmente considerando o quão rica é a, agora viúva, Lily Bass. Mas eu fiquei com pena dos dois, tendo que imaginar (não por muito tempo, já que é óbvio que a verdade logo virá a tona) que o filho dos dois está morto.
Em New York, Dan tentou manter segredo, mas como ele não é muito bom nisso e as subordinadas rebeldes de Blair são muito mais espertas que ele, toda a estória vazou para Gossip Girl, e consequentemente, para todo o Upper East Side. Tenho que dizer, com todo o interesse de Blair focado em Chuck, graças a Deus que pelo menos nós ainda temos toda a malícia de Penelope. Eu adoro a composição da Amanda Setton, simplesmente adoro.
Mas tirando isso, a parte que se passou no Upper East Side não foi muito animadora. Como sempre, Dan e Serena não me empolgam de jeito nenhum. E a brida de Eric porquê Jenny estava sendo sem noção e ficando grudada nele e no namorado dele o tempo todo também foi sem graça. Ambos Eric e Jenny já tiveram momentos melhores, se bem que agora ninguém pode reclamar que eles não agem como adolescentes normais e imaturos que deveriam ser. A única coisa que gosto muito desse núcleo é a maneira como o relacionamento de Eric e Jonathan é tratado com naturalidade. Todo o drama que tinha que ter já foi usado lá na primeira temporada, todo mundo já aceitou, seguiu em frente e agora é uma relação como qualquer outra.
Sobram Chuck e Blair. Apesar de entender a trama em torno deles e achar que faz todo sentido Chuck ficar com medo de ser aprisionado em uma vida chata e quadrada, e fazer besteira por causa de suas dúvidas, ele relacionamento deles que engata, mas não engata totalmente também já está me irritando. Com Dan e Serena, e Lily e Rufus (que parecem que vão ficar juntos, finalmente, mas pode ser mais um falso alarme), tudo o quê o show não precisa é de mais um relacionamento instável onde apesar de todo a amor que sentem um pelo outro, os dois simplesmente não conseguem ficar juntos. No começo era legal ver como apesar de serem perfeitos um pelo outro, o timing de Blair e Chuck falhava repetidamente e os dois não conseguiam encontrar a harmonia perfeita. Mas já enjoou.
Eu só quero ver até quando os produtores vão contar com os carismas de Kelly Rutherford, Leighton Meester e Ed Westwick para segurar essas tramas românticas que se arrastam pela eternidade (isso não é uma comédia romântica, há vida, conflitos e romance depois que as pessoas ficam juntas também, não é preciso ficar separando-as o tempo todo para ter estória, e uma hora alguém na CW vai ter que entender isso). Sorte deles também que além do carisma, os três conseguem atuar, senão era capaz da série já ter afundado.

Gossip voltou do hiatus com um episódio que, na minha opinião, foi ainda melhor que aquele que fechou o primeiro ciclo dessa ótima segunda temporada. E nele, ficamos sabendo um pouco sobre o quê aconteceu desde que a morte de Bart tirou o tapete debaixo de todo mundo que é alguém naquela cidade. Enquanto Chuck continuava a jornada rumo ao fundo do poço na Ásia, Rufus procurava por toda Boston pelo filho que Lily deu para adoção, Blair e Jack Bass parecem ter ido para a cama no Ano Novo e Serena dançou tango sozinha durante o feriado todo, porquê terminou com Aaron ainda no avião.
E esse é o primeiro ponto a me deixar extasiada. Nunca mais veremos Aaron. Já foi tarde. Porém, com isso, Serena e Dan retornam ao namoro, só para Dan descobrir que provavelmente terão que se separar algumas horas depois, porquê afinal, eles dividem um irmão. Essa trama só serviu mesmo para nos proporcionar a ótima cena em que Chuck conta tudo a Humphrey.
E Chuck foi, novamente, uma das melhores coisas do episódio. Só não digo a melhor, porquê Blair foi muito superior. Ela tentou esquecer Bass, mas agora que já declarou abertamente seus sentimentos por ele, não consegue evitar tentar tomar conta dele, protegê-lo de si mesmo. Ela até tenta, vê naquele clube exclusivo horroroso uma espécie de refúgio dos dramas adolescentes de Bass e das garota da escadaria, mas se dá conta de que mulheres ou garotas, pouca coisa muda no Upper East Side. Há sempre fofoca e bullying demais, e sentimentos verdadeiros de menos. E ela é sortuda de estar cercada de pessoas que são tão verdadeiras quanto Chuck, Serena e Lily (mesmo que eles sejam todos problemáticos ao extremo).
Mesmo assim, meu lado adolescente adorou a parte das garotas da escadaria, como sempre. Eu simplesmente gosto de graça das mimadas Penelope e Hazel e de como elas encaram com uma naturalidade assustadora as humilhações que tiveram de passar e que agora perpetuam. Se você deseja privilégios, tem que ajoelhar e se esforçar por eles, e Nelly sabe disso muito bem, tanto que no final mostrou que não queria deixar de ser escrava, ela queria era a ser o braço direito da nova rainha (o quê aconteceu com a ex-braço direito da Queen J, Elise?). É um pouco da ideologia burguesa/protestante tão importante nos Estados Unidos, nua e crua. Não importa a idade, o quão rico se é, ou você é destinado a ser soberano, ou você tem que merecer as coisas.
Por fim, Lily e Rufus continuam brigados por causa do filho que ela sempre escondeu, até que, ela resolve dar Rufus a chance de encontra-lo. A verdade é que eu estava ao lado dela quando ela resistiu a lhe dizer qualquer coisa. Sim, se eu fosse esse garoto ia querer saber toda a verdade sobre a minha vida. E se eu fosse Rufus, ia querer conhecer esse filho. Mas Lily abriu mão dele, provavelmente fez um acordo com os pais adotivos de nunca procurá-lo e nunca interferir com a vida dele, e de repente ela vai simplesmente aparecer e contar toda a verdade? Eu não acho que é um direito que ela ainda tenha. Além disso, o confronto dela com Rufus foi bem insosso. Eu sei que ela é high society e ele faz o tipo sereno, mas eles estavam brigando por causa de um filho, será que esses dois tem sangue de barata? Porquê eu não senti nenhuma paixão por parte de nenhum dos dois.
Tirando essa parte, que apesar do potencial, só me decepciona, eu estou contente com o quê GG tem apresentado ultimamente. É claro, todavia, que eu apenas espero dela boas tramas teen, nada do quê eu espero de uma LOST ou House, e eu posso até estar exigindo pouco. Mas funciona para mim. Eu tenho me divertido e isso é o quê importa.

Só lembrando que por 2008 inclui-se o ano todo, e não só a Fall Season. Além disso, ao começar a fazer essa lista eu tentei pensar em todos os nomes mais mencionados, os queridinhos da crítica e dos formadores de opinião (bloggers), os concorrentes aos principais prêmios. O problema é que quase nenhum entra nessa lista simplesmente porquê eu não estou assistindo a quase nenhum. Assim que eu me deixei levar, a lista saiu facilmente. E eu honestamente não vou colocar na minha cabeça que eu só vejo porcaria, porquê eu acho que não é bem por aí. Cada série nessa lista, cada ator, tem uma razão para estar ali. Mas não vou mentir que essa lista é extremamente subjetiva. Apesar do nome do post, essa é uma lista das coisas que eu mais adorei esse ano, que mais me comoveram, surpreenderam ou excitaram. Que sob o meu olhar, foram destaque de alguma maneira. E se é uma lista no mínimo diferente, eu espero que sirva para interessar as pessoas em coisas que estão aí, no ar, e que elas desconhecem o quão boas são. Eu também tenho a mania de incluir alguns atores em séries que eu não vi inteiras, mas não consigo incluir séries cujos episódios eu tenha perdido. Isso explica por exemplo a presença de Duchovny, mas a ausência de Californication.

Melhor Série Dramática: LOST
Runner-up: Criminal Minds

Menções Honrosas: Lipstick Jungle, House, Terminator: Sarah Connor Chronicles, CSI:NY

Foi difícil escolher. As duas séries no topo me deixaram na ponta da poltrona, me mordendo, falando com o PC, rindo e chorando. LOST foi uma série que me conquistou desde o início, e com a qual eu me revoltei em ocasiões, quase abandonei durante a segunda temporada (que eu odiei, period), mas que me emocionou muitas e muitas vezes e sempre consegue puxar o tapete de debaixo dos meus pés. Eu achei essa quarta temporada brilhante. Reclamei de várias coisas, mas qualquer que seja a série, eu sempre tenho reclamações a fazer, algumas completamente irracionais até. Já CM foi crescendo sutilmente no meu gosto. Antes um policial que eu considerava inteligente e tecnicamente bem feito, mas que ficava abaixo em preferência das franquias CSI, Criminal Minds conseguiu me conquistar completamente e se tornar meu show investigativo favorito, e surpreendentemente foi o quê vi de melhor na Fall Season. Lipstick aparece logo depois, me surpreendendo completamente com uma segunda temporada cativante depois da medíocre primeira. House até está tendo uma temporada que não é a sua melhor, mas eu ainda estou gostando. E esse posicionamento aqui também é, em grande parte, responsabilidade do final da quarta temporada, que foi inquestionavelmente fantástico. Sarah Connor foi uma grande descoberta. Gostei, apesar de implicar com um milhão de coisas. A primeira temporada (que eu vi na Warner, na época em que eles ainda eram canal de séries) me agradou bem mais, mas a segunda pode surpreender agora mais para o final, com as pontas se amarrando. E CSI:NY é aquela série que é tecnicamente tão impecável, que eu não consigo deixá-la de fora de uma lista dessas, apesar de eu considerá-la um pouco fria, e ter problemas pra gostar dos personagens. É simplesmente A série na qual eu não vejo defeito nenhum (além do supra citado).

Melhor Série Comédia: Big Bang Theory
Runner-up: 30 Rock

Menções Honrrosas: The New Adventures of Old Christine, Weeds, Two and a Half Men

Eu não sei como isso aconteceu, mas 30 Rock foi completamente desbancada. A série cômica que atualmente mais me surpreende, agrada e, o principal, faz rir, é Big Bang. Ainda assim, tem espaço aqui para menções a sempre primorosa 30 Rock (a CSI: NY cômica), Old Christine (que eu amo demais), Weeds (que eu amo demais também) e Two and a Half Men (que se repete o tempo todo, e me deixa com a impressão de que eu estou vendo coisas repetidas todo episódio, mas me faz rir mesmo assim).

Melhor Atriz Dramática: Paget Brewster
Runner-up: Kim Raver

Menções Honrosas: Leighton Meester, Lena Headey, Melina Kanakaredes

Essa é uma categoria extremamente perniciosa para mim. Eu nunca escolho os mesmos nomes que a maioria das pessoas e quando eu começo a colocar os nomes no papel, eu sempre fico com dó de escolher só uma. Ser uma leading lady não é fácil. Nem todos os papéis da Tv são bons ou profundos o suficiente, e sempre parece que os homens ficam com os mais legais. A Leighton Meester, por exemplo, quase entrou como runner-up e até mesmo pensei em colocá-la no posto máximo. ADORO Blair. Ela é uma personagem feminina, jovem e é politicamente incorreta o suficiente para eu considerá-la uma das melhores coisas na Tv atualmente. E sua intérprete, Meester, é simplesmente perfeita. Mas apesar de continuar sendo a alma de Gossip Girl, acho que Blair perdeu um pouco de seu ardor e acho que Raver e Brewster acabaram batendo Meester pelas primeiras posições por terem sido mais memoráveis na minha cabecinha. Raver, de quem eu sempre gostei, é a alma de sua série. Sim, sua personagem Nico perde de longe para Blair. Ela é mais quadradinha, mais dramática, tem menos edge (não consigo achar uma palavra melhor). Mas ela é mais profunda, mais sutil e atuação de Kim me tocou mais fundo. Já Brewster pode ser uma escolha que ninguém vai entender e muitos virão aqui dizer que ela é coadjuvante, mas eu acho que ela está assumindo o posto de protagonista feminina de CM e com louvor. Repentinamente a personagem evoluiu enormemente frente aos meus olhos e eu ainda estou boba. E é tudo trabalho de Brewster, porquê apesar de sua Emily Prentiss estar ganhando destaque, a verdade é que os personagens principais tem poucas chances em dramas procedurais como Criminal Minds para expor algum traço marcante de personalidade e conquistar o espectador. E ela conseguiu me conquistar.

Melhor Atriz de Comédia: Tina Fey
Runner-up: Mary Louise Parker

Menções Honrosas: Julia Louis-Dreyfous, Eva Longoria

Parker perdeu seu lugar de honra para Fey, porquê a intérprete de Liz Lemon tem feito muito, muito bonito como a escritora nerd do The Girlie Show. Ainda assim, Parker arrasou o suficiente para estar bem pertinho dela no topo. E o mais importante é que ela conseguiu passar grande parte da temporada sendo apenas boa e em uma cena, conseguiu deixar todos os fãs aplaudindo sua atuação de pé. Dreyfous sempre me faz rir, ela é o Charlie Sheen mulher para mim. E Longoria teve uma temporada sensacional e está finalmente mostrando que é, de fato, uma atriz bem talentosa.

Melhor Ator Dramático: Hugh Laurie
Runner-up: Gary Sinise

Menções Honrosas: Charlie Hunnam, Donald Sutherland

Categoria sempre difícil para mim também, mas pelo motivo oposto de Melhor Atriz. Hugh Laurie sempre ganha, e depois eu fico que nem uma idiota tentando encontrar pelo menos mais dois nomes pra mencionar. A verdade é que vi muito pouco de Sons of Anarchy e Dirty Sexy Money. Os dois atores estavam ótimos, mas nem posso dizer que tenho um grande conhecimento de causa. E Sinise que eu também adoro e que é meu leading man em séries policiais preferido (no momento) ganhou um espacinho, porquê tem feito seu trabalho direitinho, independentemente de eu ser capaz de empatizar com ele ou não.

Melhor Ator de Comédia: Jim Parsons
Runner-up: Alec Baldwin

Menções Honrosas: Charlie Sheen, David Duchovny

Parsons é a melhor coisa a acontecer na comédia esse ano. O resto também me fez rir, mas não tanto.

Melhor Atriz Coadjuvante: Summer Glau
Runner-up: Dana Delany

Menções Honrosas: Elizabeth Mitchell, Sandra Oh, Kelly Rutherford, Lisa Edelstein, Jill Clayburgh, Katey Sagal

Glau é outra vitória incontestável. Headey pode até ter entrado na minha menção honrosa lá em cima, e eu a adoro desde Intrigas, mas nem eu consigo negar que a atriz que interpreta a robô Cameron é a alma de Terminator. E é a melhor personagem feminina do Fall Season. Delany marca presença porquê eu amei tudo o quê ela fez em DH na temporada passada e praticamente só me lembro da trama dela, o quê significa que todo o resto foi esquecível. Uma atriz que salva um temporada inteira de uma série assim merece lugar de destaque. As demais são todas ótimas, mas no caso de Mitchell, Oh, Rutherford e Edelstein, o roteiro nem sempre as ajuda. E no caso de Oh e Rutherford, elas próprias nem sempre se ajudam (tem atriz que faz mais com muito menos material). Mas ainda as adoro profundamente e mais frequentemente que não, elas conseguem ser o melhor ator em cena (tá, para Rutherford não é muito difícil, considerando os atores com ela contracena normalmente, tipo Blake Lively, Connor Paolo e Penn Bagdley).

Melhor Ator Coadjuvante: Michael Emerson
Runner-up: John Noble

Menções Honrosas: Justin Kirk, Matthew Gray Gubler, Glenn Fitzgerald, Jack McBrayer, Simon Helberg, Kunal Nayyar.

Não me perguntem de onde saíram tantos nomes. É incrível como apesar de existirem papéis masculinos principais incríveis, eu consigo citar muito mais nomes de atores coadjuvantes que me impressionaram. Cheguei a escrever Noble como o melhor do ano e depois me dei conta que tinha esquecido completamente de Emerson. Um lapso imperdoável, eu sei. O quê seria de LOST sem Benjamin Linus? Eu odeio Ben com todas as forças e ainda assim, o adoro e acho que ele é a única pessoa que tem a mínima idéia do quê diabos está se passando, o tempo todo. Emerson o construiu de maneira fantástica. Sua ambiguidade constante, seus maneirismos meio de nerd, mas que são assustadores ao mesmo tempo, tudo contribui para tornar Linus o melhor personagem na Tv atualmente.

Prêmio Especial para Melhor Série Velha que eu só fui ver esse ano: The Pretender
Runner-up: Huff

Menção Honrosa: Veronica Mars

Porquê eu sempre sou fisgada completamente por séries antigas? Ano passado não fiz essa categoria, mas considerando que as três séries acima estão entre o quê eu vi de melhor esse ano, superando, inclusive, grande parte do material inédito, elas tinham que aparecer de alguma maneira aqui. Ainda faço um texto especial sobre elas, juro.

Minha lista de pedidos de Natal que só Papai Noel pode resolver.

10. Que os canais de série no Brasil voltem a demonstrar um mínimo de competência.

Eu posso até não depender deles, mas muita gente ainda depende. E PAGA por isso. E para mim, isso é motivo o suficiente para os sinais de amadorismo e negligência sumirem em um milagre de Natal. A FOX me fez parar de ver meia dúzia de séries que eu acompanhava só pelo canal quando mudou a programação toda para o dublado (quando chegaram as legendas, eu já tinha abandonado tudo e não voltei). A Sony apresentou um monte de problemas técnicos. A Warner resolveu virar canal de filmes. Por favor, Papai Noel, dê um pouco de simancol para os executivos dos canais de Tv a cabo.

9. O não cancelamento de Sarah Connor Chronicles e Fringe pela FOX americana.

A audiência está baixa. As críticas se dividem. O próprio público se divide. Alguns gostam de um certo episódio, outros não. Fringe parece melhorar a cada episódio e Sarah Connor vem mantendo uma qualidade boa, mas tentando algo diversificado a cada episódio que vai ao ar. Só que os números não estão bons, e duas das séries que eu mais curto nesse momento podem não sobreviver. Por favor, Papai Noel, não deixe a FOX cancelar Sarah Connor e Fringe.

8. Um décimo da inteligência de Sheldon

Acho que nem precisa explicar o pedido, né? E nem é muita coisa, né? Só um décimo. Nada demais. Por favor, Papai Noel.

7. Uma vida igual de Nico Reilly, daqui há alguns anos

Tá, a vida da protagonista de Lipstick Jungle é complicada, especialmente no tocante relacionamentos amorosos. Mas ela tem o emprego dos sonhos, um apartamento sensacional e o guarda-roupa que qualquer mulher deseja. Namorou o perfeitíssimo Kirby. É brilhante e todos sabem disso. Transborda classe, dignidade e franqueza. Tem as melhores tiradas e as melhores amigas que se pode querer. É linda, apesar da idade. Por isso, por favor Papai Noel, dê uma mãozinha para que com trabalho duro (vamos combinar que é necessário), eu consiga ser igual a Nico Reilly quando crescer.

6. Todo o figurino de Blair Waldorf

Outro que é auto-explicativo. Se eu tivesse milhões de dólares, compraria eu mesma. Mas como não tenho, tenho que esperar a boa vontade do Papai Noel em deixar todos os Chanel, Gucci, Chloé e Dior fabulosos de Blair na minha janelinha.

5. A morte de Horatio Caine

É improvável, porquê ele é protagonista da série. Mas audiência a parte, acho que muita gente me apoiaria (não é porquê vemos a série, que gostamos de Caruso). Tá, acreditar que CSI Miami vá um dia se tornar uma série no nível de CSI, CSI NY ou Criminal Minds é praticamente a mesma coisa que acreditar em Papai Noel. E eu tenho que me fazer desistir da série (repito isso que nem um mantra na minha cabeça, mas ainda não consegui. Os ex-fumantes, álcoolatras, chocólatras e etc de plantão têm alguma dica?) Só queria que Caruso saísse da série. Com a onda de troca de elenco que andamos tendo, não é tão absurdo assim.

4. Um Emmy para Elizabeth Mitchell

Tá, o texto dela nessa quarta temporada não foi lá essas coisas; o quinteto romântico (ou pentágono) foi constrangedor; e vê-la tornar-se uma espécie de sombra do Jack quando nós sabíamos que ele estava com Kate no futuro mais ainda. Porém, Elizabeth é uma atriz sensacional, que trabalhou bem mesmo com o pouco que lhe deram e o Emmy está em dívida com ela por a terem ignorado pela terceira temporada. Além disso, o Emmy é só em Setembro e na quinta temporada as coisas tem tudo para melhorar para o lado dela. Vou sentar e esperar como uma boa menina Papai Noel, mas o senhor vai precisar dar uma ajudinha a longo prazo aqui.

3. Um Emmy para Michael Emerson

Também não acho que precise comentar. Todo mundo sabe que ele é o melhor ator de LOST atualmente, dono do melhor personagem e é como se fosse o protagonista hoje em dia (Jack quem?). Benjamin Linus e Emerson são a alma de LOST. E já deveriam ter levado a droga do Emmy há muito tempo!

2. Uma Terceira Temporada para Lipstick Jungle

Toda vez que digo para alguém que não está assistindo que essa é uma das melhores coisas da temporada, a pessoa torce o nariz. A verdade é que depois de uma primeira temporada medíocre, Lipstick Jungle renasceu das cinzas. É outra série. E eu estou apaixonada. Mas a audiência está baixa demais e ela foi cancelada. Ou não. A verdade é que ninguém sabe ao certo e a série parece estar em uma espécie de limbo enquanto os executivos esperam que ela milagrosamente ganhe mais um milhão de telespectadores. Em uma noite de sexta-feira. Só se o bom velinho mexer uns pauzinhos, né?

1. O Terceiro Filme de The Pretender

Tá, a série é jurássica (qualquer coisa que tenha ido ao ar quando eu tinha apenas cinco anos de idade pertence aos livros de história). Mas eu fui vê-la apenas no hiatus do meio desse ano (porquê aos cinco anos de idade, eu via Tv Colosso, não série americana) e me apaixonei. Mas a série não tem fim. É cancelada, vai para uma trilogia de filmes para Tv e não tem terceiro filme! Os produtores fizeram Tin Man (que eu não vi, é boa?), mas fora isso, não engataram mais nada. Então o quê eles estão esperando? Andrea Parker e Michael T. Weiss ficarem com 60 anos? Eu preciso de respostas, e nem mesmo me importo em como elas virão, desde que venham. Façam um desenho animado tosco e coloquem no YouTube. Só acabem com essa agonia minha de não saber se Miss Parker e Jarod finalmente vão fugir juntos para bem longe do Centro.

Quais são os pedidos de vocês?

“Only a masochist could love such a narcissist.” Essa linha da Blair resume perfeitamente tudo o quê se tem feito em matéria de relacionamentos amorosos da personagem na série. Sim, Blair é forte, inteligente, ela é uma bitch e tanto, e a maioria dos adolescentes do Upper East Side tem medo dela, alguns de outros bairros também, e provavelmente, alguns adultos. Mas quando se trata de amor, Blair é completamente masoquista. Seu relacionamento com Nate durante a primeira temporada se resumiu, durante a maior parte do tempo, em ele a ignorando e ela o perseguindo com mais e mais vigor. Quando menos interessado ele parecia, mas apaixonada ela parecia estar.
Apesar de não tão irritante quanto, Chuck e Blair é um casal que segue a mesma linha. Ela o ama, e ele também a ama, mas ele, por motivos diferentes dos de Nate, a ignora e maltrata repetidamente. E isso só parece deixá-la mais envolvida e interessada. Eu sinto muito por B. Muito mesmo. Porquê se já estava difícil engajar o jovem Bass em um relacionamento, agora que ele parece disposto a mergulhar cada vez mais fundo em uma espiral de auto-destruição, ela ainda sairá muito magoada. Um tigre não muda suas listras, B. Você já deveria saber disso.
Eu esperava que Chuck fosse dar um pouco mais de trabalho a Lily. Ele a atormentou, mas nem de longe tanto quanto eu esperava. E o episódio foi muito bom, lembrou All About My Brother, o décimo sexto da primeira temporada, e até se igualou em qualidade, mas eu esperava algo mais sombrio (tenho que parar de assistir as promos de GG, elas sempre me dão a impressão errada). No final, ele tomou uma decisão correta com relação a ela. (MODE IRONY = ON) Foi uma atitude tão benevolente, que até conseguimos esquecer o fato de que ele a chamou de vagabunda, e lhe acusou de ser responsável pela morte de Bart e destratou Eric de maneira cruel, né? (MODE IRONY = OFF) Foi um momento de raiva e cada um tem um mecanismo de superação diferente, mas ainda espero que Chuck se dê conta de quê com a família Van Der Woodsen ele tem uma chance verdadeira de ser parte de uma família, de ter o afeto que ele nunca pôde receber da mãe, porquê esta faleceu tão cedo e que Bart nunca soube dar. É só pedir. Fica a dica, C.
Quem não foi tão misericordioso com Lily e sua vontade de manter seu segredo a salvo foi a mãe da loura, Cece. Já tinha dito antes e digo de novo, Cece é a pior mãe do show. Ela chega a dizer que tem apenas o interesse da filha em mente, mas qual seria o interesse de Lily em ser separada de Rufus daquele jeito? Tudo bem que ter um segredo como este entre eles seria horrível, e desonesto da parte dela, mas ainda acho que Cece foi fria e perversa, e senti uma espécie de repulsa dela ao vê-la manipular tão obviamente as circunstâncias visando não apenas destruir a chance mais óbvia da filha ser feliz, mas arriscando também que Lily fosse exposta e humilhada caso Chuck tomasse o rumo óbvio de seu ódio e se vingasse dela.
O grande segredo não é muito original (90210 não tem uma trama igual?), mas eu gostei. Eu já desconfiava e ficou óbvio ao longo desse episódio, que Lily tinha estado naquela clínica por causa de algo relacionado a Rufus. Eu tinha suspeitas fortes de que ela tinha engravidado, mas tinha ido para a Europa e feito um aborto. Mas quando Rufus pergunta a ela se a criança era menino ou menina, eu fiquei em choque ao perceber que posso ter me enganado. Não se pode abortar uma criança depois de um certo período da gestação (pelo menos não sem correr vários riscos, etc, etc) e se eu não me engano é por volta do período em que se pode descobrir o sexo da criança, já é tarde demais. O quê me leva a crer que Lily pode ter tido o filho, e pode haver um irmão ou irmã de Serena, Dan, Jenny e Eric em algum lugar da França. Por mais que vá me doer ver Rufus odiar e hostilizar Lily por um bom tempo (isso sem falar nos quatro adolescentes supra citados), essa storyline me parece muito atraente. Imagina como não vai ser estranho Dan e Serena dividirem um irmão?
E falando nesses dois, honestamente, eu odeio o quê os escritores estão fazendo com eles. Odeio que estejam se tornando esse casal vai e vem, estilo Ryan e Marissa. Se fosse só chato, estava tudo bem, mas é insuportável. Era outro ponto alto de Lily e Rufus ficarem juntos: Serena se recusaria a ficar com Dan. Mas agora, quando ela retornar de Buenos Aires, ele provavelmente tentará reconquistá-la, o quê só não será mais maçante do quê ver Aaron (uma porta tem mais expressão facial, sério) bancando o macho Alfa.
Ainda nesse episódio, tivemos Jenny fazendo pouco, mas fazendo bem. Gosto de vê-la envolvida com a carreira de novo e acho que essa volta a um relacionamento com as Waldorf deveria servir para que ela possa voltar as torturas de tentar ser uma designer renomada. E Eleanor e Cyrus casaram em uma cerimônia simples, mas doce. Ainda acho que Cyrus repugnante seria mais divertido, mas até que as cenas dele com Blair tem rendido ótimos momentos. A única a não aparecer foi Vanessa, mas, alguém sentiu falta? Nate poderia ter poupado a CW o seu cachê também, porquê ele foi tão insignificante que um objeto de cena era capaz de chamar mais atenção.
Melhor episódio dessa temporada, O Brother, Where Bart Thou? fecha muito esse primeiro ciclo da temporada, que foi, em um balanço final, bem superior a temporada passada. Vamos ver como continuará a série depois do hiatus. Eu mal posso esperar, admito. Eu sei que os amo.

Fonte: YouKnowYouLoveMe

Sentiram falta de alguém? Me too. Onde estão Chuck, e porquê não, Little J? Fora as ausências, eu amei os novos cartazes. E para aqueles que assim como eu nem esperaram pelas legendas e já conferiram It’s a Wonderful Lie, deixo aqui o promo do próximo episódio, que adianto, me deixou toda arrepiada. Comentários sobre o episódio eu farei assim que puder (estou um pouquinho enrolada com os trabalhos finais na faculdade).


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