Séries Addict

Archive for outubro 2007

Eu lembrei hoje de Threshold, que era meu grande guilty pleasure da temporada passada. Threshold mostrava uma equipe e especialistas, que é convocada pela marinha dos Estados Unidos, quando descobre que uma nave de extra-terrestres pousou no Oceano Atlântico. Eu simplesmente adorava. Já foi cancelada, mas fica a recomendação, pra quem quiser descobrir algo diferente.

A minha teoria de que os adultos são a melhor coisa da série se confirmou. A trama dos pais que não conseguem se entender com os filhos adolescentes, mais o romance renascendo de um passado longínquo, não é nova, aliás parece pinçada direto de The O.C. Também não é muito melhor que a historinha dos adolescentes perdidos, uns querendo ser populares, outros querendo um romance pra escapar da vida que considera tediosa. A diferença é que Kelly Rutherford e Matthew Settle, apesar de não estarem fantásticos, nem terem material pra produzirem uma atuação fantástica, tem uma presença e um carisma que a maioria dos atores jovens não tem, e estão muito confortáveis em suas peles, de maneira que apesar do plot não ter nada de excitante, dá pra acreditar neles, gostar deles e torcer por eles.
Os escritores deveriam aproveitar essa naturalidade e desenvolver os dois personagens melhor. Principalmente Lily Van Der Woodsen, que mãe solteira com um filho suicida, um namorado que não a assume e um ex pobretão que ela abandonou para fazer (em suas próprias palavras) alpinismo social, poderia ser um personagem bem mais complexo. Aliás, seria interessante, já que Serena vai embarcar na já batidíssima trama da Princesa e do Plebeu, que Lily se mostrasse seu alter-ego. Mesmo ela tendo um romance com Rufus, seria mais rico para o personagem e a série se a Van Der Woodsen mãe fosse uma mulher satisfeita com suas escolhas, segura em seu abastamento, mas sensível o suficiente para perceber que comete erros.
Ninguém precisa de mais uma mãe bitch que sai para fazer compras quando fica mal. Nem da lição de moral de que dinheiro não traz felicidade, porque eu conheço mais pessoas ricas felizes do que pessoas ricas infelizes. Rufus Humprey também é uma personagem interessante que se beneficiaria de uma mão mais competente do roteiro. O que eu achei estranho pois o Schwartz era muito inteligente com os adultos em The O.C., mas descobri que ele só escreveu os dois primeiros episódios. Eu só posso imaginar que ele esteja ocupado com Chuck.
A parte dos jovens não foi ruim, aliás, Dare Devil foi provavelmente o melhor episódio até aqui, a descontração ajudou muito, porque até agora série tinha estado muito deprimente. Mas o problema de Gossip Girl é que quando acaba um episódio, eu não fico esperando ansiosamente até chegar o outro. Baixo quando dá, e vejo nas noites de Sexta quando depois de estudar a tarde inteira eu realmente não quero ter que pensar. O fato de que eu vejo FNL, uma série onde os personagens transpiram emoções, logo depois, também não deve ajudar a tornar GG uma experiência memorável pra min. Mas eu acho que não sou a única com falta de interesse em jogos de verdade e conseqüência, porque a audiência da série está cada vez mais baixa.

 

1×05 – Dare Devil – 8 (MPV: Rutherford, Settle)

Imagens de http://gossipgirlbr.com/

Agora esse Blog faz parte da Sociedade dos Blogs de Série.

http://sociedadedosblogsdeseries.wordpress.com/

No começo eu não sabia se a superficialidade da família Darling ia me incomodar ou se continuaria sendo uma ótima paródia dos membros mais célebres e cara-de-pau das famílias Americanas mais ricas, como os Hilton. E ainda não incomodou. Os Darling são ridiculamente descerebrados e extremamente divertidos. Especialmente na maneira como acham que qualquer coisa é motivo pra ligar pro Nick e mandá-lo cuidar da situação. Até porque até as coisas mais simplórias como uma foto de família são levadas a última escala da ostentação com a presença de dois leões vivos. E obviamente essa é uma representação dos Darling. Sentados displicentemente em cima do resto da Sociedade com toda a sua pompa, eles tratam os maiores eventos com um cinismo hilário e os menores acontecimentos com uma importância patética. O que também os ajuda no sentindo de que é impossível saber quando estão mentindo, e Nick está tendo a prova disso enquanto investiga a morte de seu pai. O personagem de Baldwin cresceu, e apareceu bastante no terceiro episódio, ficando cada vez melhor. O político Patrick é talvez o mais perdido de todos os Darling e a cena logo depois de sua batida de carro é impagável.

Donald Sutherland também tem mostrado todo o seu talento e seu personagem é o mais sério e dramático de Dirty Sexy Money. Em sua composição Sutherland criou um homem poderoso e confiante, até mesmo intimidante, mas sensível e humano e sua cena com Jill Clayburg na sacada em The Lions foi uma das poucas cenas realmente tocantes de Dirty Sexy Money. Não que isso seja um demérito. Dirty funciona melhor como paródia. Levando-se a sério demais talvez encontrasse problemas sérios para sustentar uma trama que não prima pela originalidade, mas pela crítica ácida e sarcástica.

1×02 – The Lions – 9 (MPV: Donald Sutherland, Jill Clayburg)
1×03 – The Italian Banker – 9 (MPV: William Baldwin)

Confiram o blog dos escritores da série: http://blogs.abc.com/dirtysexyblog/

 

Contém Spoilers da quarta temporada.  

Em toda nova temporada de Desperate Housewives temos a mesma coisa: um novo vizinho, um mistério. Nessa Quarta temporada não foi diferente e entra em cena a personagem de Dana Delany, Katherine, cujo o mistério está obviamente ligado a sua filha Dylan. Como sempre, a personagem é uma mentirosa perfeita, mas suas vizinhas enxeridas vão fazer de tudo para não deixá-la em paz. Delany está dando um show de atuação, se equiparando a suas duas talentosíssimas colegas de cena Felicity Huffman e Marcia Cross. Já gostava de Dana em Kidnapped, pois ela é bem expressiva sem ser exagerada, e aqui ela continua a fazer um ótimo trabalho. Seu sorriso falso é a coisa mais genial. As três juntas conseguem manter meu interesse na série, apesar de suas tramas não serem sensacionais, e apesar do resto do elenco e do resto das tramas.
Eva Longoria e Nicolette Sheridan, depois de terem subido significativamente no meu conceito na temporada passada, têm decepcionado de novo, mas talvez isso seja porque a trama do quadrado amoroso em que as duas ficaram presas é tão superficial quando enfadonha, e nem a falsa e recente tentativa de suicídio de Edie ajuda a colocá-la no ponto certo de dramatização.
O roteiro de DH continua nenhum pouco original nessa temporada e ele continua se calcando na força de suas protagonistas, bom de Cross e Huffman, e agora de Delany, mas por algum motivo a série é sempre Top na minha listinha de coisas pra assistir. Eu tenho verdadeira paixão pelas três, é verdade, mas será que é a mesma coisa com os outros milhões de pessoas que acompanham a série? Eu só sei que DH tem alguma coisa que traga as pessoas pra frente dela, não importando quantas vezes Cherry recicle a mesma fórmula.

De certa forma, apesar da insistência em manter o mistério do vizinho novo por quanto tempo der, a trama tem andado. Logo no primeiro episódio todos já ficam sabendo da doença de Lynette. E no segundo temos uma gravidez inesperada pra Susan e Edie consegue chantagear Carlos a ficar noivo dela. Todos os vizinhos descobriram que Katherine tem um segredo, mas ela conseguiu deixar todos desconfortáveis demais para continuarem se intrometendo em sua vida ao insinuar que sua filha teria sido abusada pelo pai. De maneira que as únicas que ainda conseguem se manter além de qualquer suspeita é Bree com sua gravidez falsa, pois apesar de terem criado uma estorinha boba com Susan, ela dá a volta por cima mentindo convincentemente (ela e Katherine fazem um belo par de ruivas dissimuladas) e Gaby, cujo affair com Carlos ainda não foi descoberto.

 

4×01 – Now You Know – 8,5 (MPV: Dana Delany, Marcia Cross, Felicity Huffman)
4×02 – Smiles of a Summer Night – 8 (MPV: Dana Delany, Felicity Huffman)
4×03 – The Game – 8 (MPV: Dana Delany, Marcia Cross, Felicity Huffman)

Só Deus sabe porquê eu continuei assistindo a Gossip Girl, mas continuei. E acho que o grande problema da série é que ela não parece ter um objetivo, não parece estar indo a lugar algum, só girando em torno de todos aqueles lugares comuns da adolescência da alta burguesia americana. Até mesmo os romances que começam a se delinear na tela parecem sem rumo, e consequentemente sem brilho. Se por um lado, a adolescência é meio assim mesmo, na maioria das vezes nós mal sabemos pra onde estamos indo, e o cotidiano acaba sendo uma mistura de obrigações com eventos que simplesmente surgem em um momento, por outro, uma estória precisa de um enredo. Até reality shows tem objetivos determinados, e é isso o que mantém o espectador sentado na cadeira, semana após semana.
Em Poison Ivy parece, pela primeira vez, que os personagens são pessoas com anseios para o futuro, não apenas clones de Paris Hilton esperando sua vocação cair em suas mãos. O episódio é o melhor até aqui, mas isso não quer dizer nada demais. Não acrescenta nada de novo e excitante ao que já sabemos dos processos de seleção para as faculdades, até porque em séries, os personagens sempre conseguem suas vaguinhas nas Ivy, como se estas nem fosses as faculdades mais seletivas do mundo.
Em Bad News Blair, voltamos aquele estado de mais absoluta superficialidade. Nem o ótimo trabalho de Leighton Meester e nem Blake Lively abandonando um pouco a Serena deprimida tornaram a trama da mãe fria e distante mais tocante ou me fizeram acreditar que a Barbie do Upper East Side é apenas uma pessoa humana. Do lado dos meninos as coisas não foram melhores. Eu devo sentir alguma coisa por que Nate foi privado de seus duzentos mil dólares?

 

1×03 – Poison Ivy – 7,5 (MPV: Meester)
1×04 – Bad News Blair – 4 (MPV: Meester)

 

Fotos de http://gossipgirlbr.com/

Eu só queria pedir desculpas pela ausência essa semana, gente. Eu estou em período de Vestibular e infelizmente acontece de haver semanas, como essa, em que eu sequer consigo assistir alguma coisa.

“Está certo Jerry, em que shows da NCB você quer ser inserido digitalmente?”
“Eu gosto de Lost, isso é de vocês?”

 

30 Rock volta às telas depois do merecidíssimo Emmy, e Jack Donaghy e Liz Lemon voltam ao trabalho depois de um verão super produtivo, em que Liz leu dois livros, usou chinelos em público, fez Ioga duas vezes por semana e terminou com Floyd e Jack emplacou vários sucessos de mid-season (America’s Next Top Pirate, Are you stronger than a dog?, MILF Island) e inseriu durante todos os programas do primetime uma imagem digitalmente alterada de Seinfeld, que vai procurá-lo na NBC assim que volta da Europa e acaba sendo levado para um tour por Liz em um vestido de noiva enquanto Jack tenta formular um plano que não inclua matar Jerry.
Depois de ser chutado por sua esposa por ter sido flagrado com um travesti a quem ele supostamente só queria ajudar, Tracy se muda para seu camarim e Liz designa Kenneth para fazer por ele tudo o que a esposa fazia, tirando a parte sexual. Jenna passou o verão fazendo uma peça na Broadway em que ela comia quatro pedaços de pizza no palco por apresentação, e agora está gorda.
30 Rock é uma série competentíssima em tirar sarro de si mesma, do mundo da televisão e das pessoas que nela trabalham, e há de se aplaudir quem quer que seja o executivo da NBC que se deixa ser retratado como Jack Donaghy.
O episódio foi divertidíssimo, com um roteiro bem amarrado e cheio de ótimas piadas, e as atuações continuam inspiradas, especialmente a de Baldwin. Por isso tudo, 30 Rock é, na minha opinião, a melhor comédia no ar.

 

2×01 – SeinfeldVision – 10 (MPV: Alec Baldwin)

 

Estava vendo Men In Trees essa semana e estava pensando que realmente não sei porque gosto dessa série, mas gosto. Men In Trees é a típica série que é colocada na categoria mulherzinha, fala da busca pelo amor verdadeiro e de problemas de relacionamentos, assuntos do qual não sou particularmente fã. Apesar disso, acompanhei Sex in the City inteira e agora caio nos braços da série de Heche, de quem também não gosto nenhum pouco.
Não a considero uma grande atriz e nunca empatizei com ela, mas aqui ela está bem, natural e levando sua Marin Frist no tom certo, o que é uma amostra de extrema competência considerando-se que o material caminha perigosamente entre o piegas e pastelão, sem jamais cair em nenhum dos dois, o que não é mérito só de Heche, mas também dos roteiristas, diretores e resto do elenco, que fazem de Men In Trees aquela série levinha que eu assisto pra passar o tempo.

Depois das duas surpresas ótimas que tive com com a saga de Carrie Bradshaw e suas amigas e as desventuras de Marin Frist no Alasca resolvi dar uma chance a Lipstick Jungle. E bom, me lembrei de porque sempre tive preconceito com séries assim. Lipstick é planfetária e artificial, e além de servir como uma ótima vitrine de couture, não funcionou comigo. A produção é até caprichada, além do figurino, Lipstick tem cenários charmosos como os apartamentos das três protagonistas e uma edição elegante, como no momento em que Wendy está passando batom em seu banheiro e nós somos transportados para o apartamento de Nicco, onde essa faz a mesma coisa.
Mas em matéria de conteúdo, Lipstick Jungle peca. Wendy, Nicco e Victory são as três mulheres bem sucedidas que tem que lutar contra o preconceito, as críticas e manter a vida pessoal em dia ao mesmo tempo. A idéia não precisava ser original, mas o desenvolvimento da idéia precisa trazer algo de novo, ou ao menos algo de adorável para que a história dessas mulheres não se torne um discurso irritante e fútil. Acho que a grande salvação de Lipstick seria desenvolver mais suas personagens, dando espaço para o público se identificar com seus dilemas e para suas atrizes fazerem um trabalho de maior destaque.
A maior decepção foi Kim Raver, já que eu sempre fui fã da Audrey de 24 Horas, sempre senti grande empatia por ela, e não estava realmente esperando nada sensacional para me impressionar, apenas sua simpatia mesmo. Mas sua Nicco, especialmente no começo, não passa emoção e é quase antipática.
Talvez seja algo completamente subjetivo, em que aquelas mulheres apenas não se fizeram verossímeis para min, talvez a série seja medíocre mesmo, fato é que já fiquei com o pé atrás com Cashmere Mafia. Talvez não sem razão.

Vampiros são entes mitológicos que se alimentam de sangue e que recorrentes nas narrativas, são uma fascinação compartilhada por muitos. É difícil fazer uma história sobre Vampiros sem ser clichê, já que estas são montadas em cima de personagens pré-concebidas.
Em Moonlight aborda-se a concepção de Vampiro do ocultismo, em que o personagem absorve energia, e não somente sangue. Eles também não temem alho ou objetos religiosos, e não morrem apenas com a estaca no coração. Todas essas explicações estão lá no piloto, quase didaticamente. E assim Moonlight se apresenta. Um conto de Vampiros contemporâneo com uma historinha de amor boba no meio, alguns diálogos batidos, e quem sabe algum sucesso.
A verdade é, a série não é ruim. Tem piores. Não vou nem entrar na questão vampiresca por Buffy, Blade e cia não me são conhecidos, mas Moonlight ainda não conseguiu um lugar entre as bombas. Tem potencial para se tornar um entreterimento decente, se acertar os trilhos com diálogos mais inspirados e ficar longe do piegas. As cenas de ação são boas e os efeitos também são decentes. A idéia do vampiro dormir no freezer é impagável.
Os atores são carismáticos e devem segurar. Jason Dohring está especialmente bem e seu personagem Josef é o que tem mais potencial de desenvolvimento, já que é tipicamente sarcástico. Também foi muito bom rever Kevin Weissman, pena que ele não fez praticamente nada.

 

1×01 – No Such Thing As Vampires – 7,5 (MPV: Jason Dohring)

O criador de The O.C. Josh Schwartz e o diretor MCG estréiam um nova série juntos. Quem conhece o trabalho de ambos, logo perceberá que Chuck tem a cara dos dois. O protagonista, interpretado por Zachari Levi é um técnico de computador nerd que recebe um e-mail de seu ex-colega do quarto bonitão dos tempos de faculdade, com quem dividia uma adoração por um video game de trolls e coisa parecida. Lembra o Seth, não? Esse ex-colega de quarto acaba por ser um espião, que antes de ser morto, lhe passa todas as informação encriptadas que as agências de inteligência dos EUA possuem, já que vêm sendo forçadas a compartilhar essas informações umas com as outras desde o 11 de Setembro. Ao abrir o e-mail, todas as informações, em formato de imagens, são registradas pelo seu cérebro e ele viram super HD ambulante, perdido em meio a conspirações, o que deve lembrar um pouco As Panteras, principalmente pelo absurdo das situações.
Se o filme de MCG inspirado nas série homônima de TV foi um fracasso, pelo menos o piloto da série foi extremamente divertido, já que é construído de uma forma a sempre parecer uma paródia, ao mesmo tempo que os atores, carismáticos, são eficientes em conquistar a simpatia do telespectador.
Chuck não traz nada de novo, é verdade. Em se tratando de parodiar os espiões já tivemos o muito bem sucedido Agente 86 . Mas não é tão difícil que Chuck conquiste a platéia norte americana. O gênero espionagem, tão popular depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com o advento da Guerra Fria, ganha força agora no novo milênio, com os ataques terroristas e a situação de medo que o mundo, e os americanos especialmente, têm vivido. É hora de encontrar novos heróis, novos ícones em que o imaginário popular se calque para fazer oposição aos novos e diferentes vilões.
Chuck é o tipo de novo herói que tem tudo pra emplacar. Ao contrário de Bond, é o tipo de cara que você poderia encontrar na sua universidade (se você tivesse QI o suficiente pra frequentar Stanford, é claro), é fácil rir dele e torcer por ele. Zachari Levi é extremamente competente nessa tarefa.
Se for para apostar em uma das séries de Schwartz, eu fico com Chuck, que ao contrário de Gossip Girl, me conquistou de cara.1×01 – Pilot – 8,5 (MPV: Zachari Levi)


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