Séries Addict

Archive for novembro 2007

Só porque eu adorei:

1. A música

2. A Lily sorrindo ao ver Serena e Dan se beijando. Não foi ela quem desprezou o pobrezinho Dan no começo da série? É, parece que pelo menos uma Upper East Sider Adulta vai se tornar boazinha (mas eu prefiro ela nojenta).

Gossip Girl Blair Must Pie

Já descobri qual é a minha com Gossip Girl. Tá, eu gosto de racionalizar as coisas, mas eu descobri meio que por acaso mesmo, sessão auto-análise básica, quando percebi que estava ouvindo muita música pop nessa semana que não teve Gossip. E honestamente, eu nunca ouço música pop. Mas eu assisto Gossip Girl.
Gossip Girl já se tornou minha dose semanal de cultura pop. Eu não gosto, falo mal, mas obviamente preciso dela. Tem algum terapeuta que trata disso? Enfim, agora que teve episódio de Gossip eu posso voltar a ouvir música clássica como eu sempre fiz.
E foi um bom episódio de Gossip, aliás um ótimo episódio. O primeiro, e espero que não seja o último. Esse Blair Must Pie teve como pano de fundo o Dia de Ação de Graças para trazer a tona o passado. Até flashbacks tivemos e nesses flashbacks pudemos conhecer não somente o pai de Blair, Harold, mas a outra versão do trio principal de personagens, além da família Humprey numa época em que Jenny e Dan ainda eram invisíveis pro pessoal cool e Alison ainda não tinha ido procurar sua vocação, ou sei lá o quê.
Blair era uma menina mais feliz, tinha um semblante mais leve e se comportava de uma maneira mais amena, o que nos leva a perceber o quanto as coisas que lhe aconteceram lhe tornaram uma pessoa mais austera e dramática. Leighton Meester criou ótimas nuances entre as duas épocas e está de parabéns. Serena era uma party girl e estava bêbada, e pela primeira vez eu gostei dela. A voz arrastada sumiu (alguém precisa dizer a Blake Lively pra mudar sua composição de voz) e ela apareceu relaxada e divertida. Sua melhor participação na série. E Nate pela primeira vez não foi um boneco completamente apático. O Chace claramente não consegue interpretar drama, mas como um adolescente natural ele não compromete e se sai até bem. Alguém pergunta pro Josh Schwartz se agente pode fazer episódios inteiros no passado? Pra sempre?
Bom, no presente conhecemos outro problema muito sério da Blair, a bulimia. Eu sei que nos livros a Blair também é bulímica e eles se sairam bem trazendo mais essa subtrama pra série, sem fazer muito alarde. Agora, eles vão discutir o assunto, vão deixar pra lá ou o quê?
E minha parte preferida (como é fácil de deduzir) foi o confronto das duas louras da vida de Rufus, Alison e Lily. Tá, não foi nada demais, nem rolaram uns diálogos inspirados e irônicos nem nada, mas ninguém mais ficou curioso pra saber tudo sobre o passado de groupie de banda quase famosa de Lily e como ela passou disso para Rainha perfeita do Upper East Side? E de seu romance com Rufus nos cantos mais sujos no mundo pra depois se tornar super fresca? Quero flashbacks, please. Aliás, ninguém faz uma cara de nojenta melhor que a Rutherford. Sua Lily é uma mulher afetada e sarcástica, mas humana. E não sei o quê, mas tem algo de tão cool nela. É algo parecido com o que a Blake Lively tem em maior quantidade (tá, nisso eu tenho que dar crédito a ela).
No final, depois do constrangimento, que poderia ter sido muito maior (roteiristas, usem suas criatividades!!), Alison forçou Rufus a escolher entre ela e a Sra. Van der Woodsen. Como não bastasse ser chata, tinha que ser estraga prazeres. Tá, seria incestuoso e nojento Rufus e Lily juntos e os filhos deles namorando, mas não seria legal Lily aparecendo, infernizando a vida de Alison e tudo mais? Pensem aí numa ceia de Natal com o casal Humprey, Lily Van der Woodsen e Bart Bass, e suas respectivas proles. Não daria umas cenas sensacionais?

1×09 – Blair Must Pie – 9 (MPV: Leighton Meester, Kelly Rutherford)

NipTuck LA

Eu voltei a ver Nip/Tuck. Eu era fã incondicional da série, mas na terceira temporada ela decaiu e a quarta foi tão bizarra que eu quase morria de vergonha alheia toda vez que via um pedaço. Mas a quinta parece que se acertou de volta nos trilhos. Tá, não é como a segunda temporada, mas ela está muito boa sim. Nip/Tuck é uma série que tem um quê de perturbador. Ela definitivamente não é uma série hipócrita e não tem medo de ser repulsiva. Mas no final das contas, acaba não sendo.
A série foi nos mostrando e adaptando ao seu novo cenário, que na verdade não é muito diferente de Miami. Exceto que é. Em Miami, Christian e Sean eram Deuses, e em LA eles começam como verdadeiros nada. Em LA, é sua fama que importa. E Nip/Tuck vem explorando isso muito bem. Não importa quem você é, apenas o que as pessoas pensam de você.
Sean entrou para um seriado de Tv absolutamente bizarro, uma espécie de Grey’s encontra Nip/Tuck, com um astro idiota e arrogante e uma estrela com problemas com comida com quem Sean começa a namorar. E Christian, depois de trair a confiança de uma estrela com quem havia dormida pra conseguir fama e ter posado nu, finalmente achou seu nicho. Gigolô.
Julia voltou pra cidade com sua namorada lésbica Olivia, que tem uma filha que está infernizando Sean e destruindo o bom senso de Annie, Eden. Eu nem achei ela tão bonita, principalmente quando está com aquele cabelo solto, mas ela definitivamente é infernal. Pouco importando o Sean, que já é crescidinho e deveria saber como não cair na provocação de uma adolescente, mas as coisas que ela faz com Annie são terríveis. E aqui principalmente, pouco importa o que ela tem realmente feito, pois enquanto Julia e Olivia se iludirem de que ela é uma boa garota, ela terá controle sobre Annie.
Esse assunto se apresenta no terceiro e quarto episódio, então vamos falar um pouco dos dois primeiros. Além da série bizarra, da namorada atriz de Sean e da volta de Julia, tivemos o caso de um executivo masoquista que rendeu umas boas risadas. Sean fez a ponte entre seu paciente e seu companheiro de cena idiota e o colocou em seu devido lugar. Bullys às vezes só precisam de uma sacudida em sua prepotência. Tiveram duas sósias de Marylin Monroe e sua disputa, que no final resultou em amizade e num ménage a trois com Christian. E Everett Poe, um viciado em cirurgia plástica que quase nem apareceu e nem fez diferença nenhuma.
Agora, o quarto episódio foi um daqueles episódios simplesmente perfeitos de Nip/Tuck. Não sei o que acontece toda vez que Nip/Tuck fala de religião (Aghata Ripp), mas o episódio foi sobre bem mais que isso. Houve a volta da personagem de Rosie O’Donnel, que pra min não foi volta porquê eu não vi a Quarta temporada. Ainda introduziram (tá, de mal gosto, eu sei) um pervertido na série. A coitada da Dawn foi atacada por ele em seu quarto e Freddy, o produtor de Hearts and Scalpons também, só que ele sem dúvidas gostou. Coitada da Dawn de novo, que achou que tinha encontrado em Freddy um grande amor. Christian bem que tentou avisá-la.
Já que estamos falando de Christian, a cliente dele essa semana foi sensacional. A idéia foi brilhante. E deu chance pra na primeira vez o Christian ter seu ego alimentado e na segunda se sentir completamente impotente. A freira também foi um bom caso.
Uma das coisas que já foi mencionada sobre essa temporada de Nip/Tuck é que os novos personagens são tão humanos, que não dá pra não gostar deles. Não importa o quão bizarras sejam as situações, você consegue empatizar com eles. Menos com a Eden. Eu realmente odeio aquela garota.

Essa semana eu não vi muita coisa na Tv a Cabo. Perdi Without a Trace, perdi Californication e nem me lembro o que mais. Quando você não consegue se lembrar de tudo o que você anda acompanhando, acho que é um sinal sério de que se anda vendo séries demais. Mas eu simplesmente vou ficar em negação, ok?

Uggly Betty – 1×03 – Queens of the Night – 9 (MPV: America Ferrera, Vanessa Williams, Becki Newton, Michael Urie)

Whilhemina, Marc e Amanda são terríveis, mas ao mesmo tempo, não pra não gostar deles. Acho que Whilhemina tem muito de Miranda em Prada. Ela pode ser uma arrogante de nariz em pé, mas é inegável que ela é extremamente competente (muito mais que o Daniel), além de uma mulher elegante e segura. Bom, a esse último tem de se fazer a exceção de quando ela está na presença do senador. Não é fácil crescer sob expectativas enormes, eu sei disso. E acho que esse é um tema recorrente em Betty. Os pais, seja o Slater, o Meade ou mesmo o pai de Betty, esperam o melhor de seus filhos (é claro que o de Betty se comporta de uma maneira diferente, mas que filho desconhece as verdadeiras expectativas dos pais?). Nesse sentido, acho que Betty poderia se aproxima em personalidade ainda mais de Wilhemina, pois as duas são batalhadoras e vão atrás do que querem, enquanto Daniel parece constantemente perdido e não hesita em deixar todo mundo a par da injustiça de seu preterimento por parte do pai. Homens são mesmo uns bebês chorões, hein? Acho que é por isso que o mundo da moda é das mulheres e dos gays. Nós já estamos acostumados a sermos criticados e maltratados, e já sabemos seguir com a cabeça erguida. Agora, quem não morreu de vergonha alheia pela Betty “arrumada”?

Men In Trees – 2×03 – No Man is an Iceland – 9 (MPV: Anne Heche, Abraham Benrubi)

Eu sabia que uma hora ou outra Cash partiria. Mas foi tão cedo. E estava tão na cara que algo estava prestes a rolar entre ele e Marin. Agora que Jack terminou com Lynn, todo mundo em Elmo já considera ele e Marin um casal, e acho que nenhum dos dois gosta dessa certeza, porque da primeira vez já houve um imprevisto que os separou. O episódio foi divertido, com os preparativos do casamento e a volta de George, mas o que mais marcou foi mesmo a despedida do Cash.

Mais um episódio sensacional de 30 Rock. C.C. e Jack, Liz pensando que o vizinho dela era terrorista e Kenneth perdendo as calças do patrão. Mas alguém mais ficou curioso pra saber o que era aquele cheiro de xarope que todo mundo tava sentindo?

Gossip Girl Seventeen Candles

Eu nunca me incomodei muito com atores mais velhos interpretando adolescentes em dramas teen. Também nunca liguei pro fato de que pais e filhos parecem mais irmãos, aliás até acho engraçado, porque eu sou uma adolescente com pais trintões, então acho isso muito comum. Tendo dito isso, eu não acho que Gossip Girl tenha grandes defeitos. Aliás, a produção é impecável, mas às vezes simplesmente fica em min a impressão de que há algo errado. Seventeen Candles tem algumas sacadas geniais, todas elas com Blair. Sua confissão non-sense que abre o episódio e sua comemoração entusiasmada quando acha que Nate quer voltar com ela e ainda lhe comprou o colar que queria. Thank God for Leighton Meester.
É, nada de Serena com aquela cara de pobre coitada e mosca morta mor, eu caí de amores foi pela Princesa do Upper East Side. Aliás, adorei a Gossip Girl dizendo que quem achou que a Monarquia estava morta não se deu conta de que ela apenas mudou de CEP. Pena que eles não explorem melhor essas idéias tão inspiradas que tem.
Bom, assim como Miss Waldorf, eu também acabei de completar 17 aninhos e pena, minha vida não tem nem metade do glamour da dela. Nada de colares caríssimos, restaurantes fechados ou vestidos perfeitos (amei o vestido preto que ela tava usando). A única coisa que eu ganhei foi uma prova de Vestibular marcada para o Domingo e outras três provas nos dois fins de semanas subsequentes.

Blair Waldorf Leighton MeesterTeve também a volta de Alison. É impressão minha ou ela e Lily dividem as mesmas características? Louras, olhos castanhos? Eu não gostei dela. Ela é sem sal, obviamente tratou a família muito mal e… bom, eu adoro a Lily. Aliás, episódio sem Lily e sem Bart Bass (gostei dele, go figure out), ficou a sensação forte de que algo estava faltando.
Quanto a série, um episódio bom foi seguido desse sem-graça. Será que o próximo será bom de novo? Gossip não acerta o tom, apesar da estória andar, parece que ela não anda. Apesar de coisas legais acontecerem, parece que a série é sobre o nada. Obviamente eu já tomei a decisão de dar uma chance a Gossip até o fim dessa temporada pra se acertar (assim como eu fiz com Heroes), mas estou perdendo as esperanças de que isso aconteça.

1×08 – Seventeen Candles – 6 (MPV: Meester)

Fotos de http://gossipgirlbr.com/

Standoff Rosemarie DeWitt Ron Linvingston

Tá, eu sei que a série tá passando na FOX há não sei quanto tempo, mas eu fui uma das pessoas que parou de assistir a Raposa depois que todo o conteúdo passou a ser dublado. Então Domingo eu estava passando pelos canais e caí numa reprise da série. Minha Tv a Cabo fica sempre com o idioma em inglês e eu parei pra dar uma olhada, não querendo voltar atrás com a FOX, mas eu estava muito entediada. E achei a série tão legalzinha, que baixei o piloto. E bom, adorei. Não tem nada de novo, aliás parece até um primo menos favorecido de… a sei lá, uma série qualquer sobre o assunto, tenho certeza que já vi algo do tipo antes. Mas eu gosto do gênero (fã incondicional de CSI, Without a Trace, Criminal Minds e todas as derivações, franquias e imitações descaradas) e Standoff tem o principal para uma série sobreviver na minha concorrida lista: dois protagonistas com quem empatizei. Aliás, amei Matt e Emily de cara. E agora é mais uma pra eu tentar acompanhar. Isso nem é ruim, afinal a greve tá aí, é melhor eu achar algumas coisas pra me ocupar, senão a abstinência de Pushing Daisies, Dirty Sexy Money e CSI vai ser sofrida. Infelizmente, a TV a Cabo sozinha e as muitas coisas que eu deixei pra ver nela não devem dar conta do recado. Eu precisava de um novo casal pra amar, porquê Harriet e Matt (Studio 60) se foram e Ned e Chuck estão ameaçados de hiato devido à paralisação nos States. E acho que Emily e Matt pode ser esse casal. E vocês? Já viram? Gostaram? Não viram ainda? Por quê?

Pois é, estou ficando velinha. Mas tenho fé que apesar de já ter feito muito nesses 17 anos, o melhor ainda estar por vir. Ano que vem é um ano de mudanças. Hora de ir pra faculdade e viver uma vida completamente diferente da que vivi até agora. Porém, o mundo das séries já está enraizado no meu âmago e esse blog promete me acompanhar por muitos anos mais, muitas séries mais. Meu trabalho no TeleSéries também é motivo de imenso orgulho e felicidade e eu tenho que agradecer a todas as pessoas maravilhosas que trabalham lá comigo.

 

Quem estiver com dinheiro sobrando e quisar me dar um presente, bom, esses boxes aí embaixo tem sido meu sonho de consumo por anos. É só avisar que eu passo o endereço, rsrs.

Boxes Once and Again


Desperate Housewives; Series Addict; You can't judge a book for it's cover; Sarah Paulson; Felicity HuffmanAh, que saudades que eu estava da Sarah Paulson! Desde o fim de Studio 60 On the Sunset Strip parece que tem algo faltando no meu dia a dia, e apesar de saber que nunca mais terei um diálogo inédito com a comediante religiosa, é bom ver Paulson de volta a Tv. E num papel interessante. Afinal, ao contrário de Harriet que era bem segura de si e principalmente de sua religiosidade, a irmã mais nova de Lynette é obviamente muito insegura e problemática. Lydia bem que podia ficar na série, já que sua maluquice, apesar do pouco tempo de cena, já me pareceu muito mais divertida que a maluquice de Susan.

Os gays não apareceram, o que foi uma pena, eles são alívio cômico de primeira e esse episódio foi um episódio pesado. O Blog Na Tv mencionou que está começando a não gostar mais das protagonistas, e eu acho que estou mais ou menos do meio desse caminho. Só a Bree ainda me diverte. No mais, os dramas e as piadas perderam o frescor e eu fico silenciosamente esperando um dos personagens novos cruzarem a tela. E isso é inédito. Nas temporadas anteriores eu não suportava os novatos.
Mas nessa temporada parece que reinarão supremos o casal gay, Lydia (se ficar) e é claro, Katherine Mayfair. É incrível como Katherine, com suas mentiras e dissimulações, deveria ser uma tremenda vilã, mas eu apenas morro de amores por ela. Viva quem colocou Dana Delany nesse papel. A cena em que ela conta a sua filha Dylan como o marido abusava dela e depois revela sua presunção em saber que seria bem-sucedida em manipular a filha foi a melhor desse episódio.
Já Gaby e Carlos podiam nos fazer um favor e se explodir. Quando você se pega seriamente torcendo pra que o marido corno mate os pombinhos que deveriam nos fazer torcer por seu amor, você logo vê que tem alguma coisa errada. Mas eles são chatos e eu cansei deles. O que é irônico, porque na época do divórcio torci pra que eles voltassem um para o outro.
Desperate Housewives; Series Addict; You can't judge a book for it's cover Fiquei feliz foi em ver como Orson se transformou de vilão para par perfeito pra Bree e os dois brigando é muito melhor do que era Bree e Rex brigando. O bebê Benjamin Hodge no final da contas vai crescer circuncidado, com uma família perfeitamente disfuncional e hilária.

 

4×07 – You can’t judge a book for its cover – 8 (MPV: Dana Delany)

Without a Trace – 6×02 – Clean Up – 9 (MPV: Stefanie Black)

A série de Jack Malone e companhia deve ser a série a evitar as saídas mais fáceis com maior competência e sucesso entre todas as séries. Esse episódio, sobre um cara que fazia limpeza de cenas do crime e sua filha, terminou não sendo sobre o mundo do crime, mas sobre sua filha, que sofria por estar acima do peso. Bem escrito, dirigido e atuado, e tocante, como todo bom episódio de Without a Trace.

Cane – 1×02 – The Work of a Business Man – 5 (MPV: Polly Walker)

Eu continuei achando Cane uma série enfadonha. Tenho que dizer que ela simplesmente não é pra min. Não consegue me agradar de jeito nenhum e acho que nem Polly Walker pode salvar meu já falido relacionamento com a série. Isso significa que não a verei mais.

The Big Bang Theory – 1×02 – The Big Bran Hypothesis – 7,5 (MPV: Jim Parsons)

Digam o que quiserem, mas eu estou achando a série divertidinha. Da mesma maneira que Cane, ela não tem nada de especial, mas a meia hora que eu passo assistindo-a passa tão rápido e de maneira tão leve, que eu tenho porquê abandoná-la. Até porque, eu preciso de um prelúdio para Two and a Half Men.

Two and a Half Men – 5×02 – Media Room Slash Dungeon – 8 (MPV: Holland Taylor, Charlie Sheen, Jon Cryer)

Charlie decidindo que passar tempo com sua mãe foi original? Eu pergunto sinceramente porque tenho a impressão de que isso já aconteceu no show, mas não consigo me recordar. De qualquer maneira, os diálogos foram inspirados e divertidos e como se podia esperar Charlie não conseguiu mudar sua natureza, nem Evelyn. Mas nada superou Alan e sua namorada maluca. Ela ligando da cama para o psicólogo foi a melhor cena do episódio.

Californication – 1×02 – Hell-A Woman – 9,5 (MPV: Davind Duchovny)

Eu amo o Hank. Ele é quase um Charlie, numa versão mais séria e deprimida, só que eu acho que apesar da inconveniência e dos inúmeros defeitos o Hank possui uma lucidez tão grande. Provavelmente vai ser um daqueles personagens de série inesquecíveis. Duchovny está maravilhoso. É impossível não torcer por ele.

Ugly Betty – 1×02 – The Box and the Bunny – 9,5 (MPV: America Ferrera, Becki Newton, Michael Urie)

É, definitivamente estou apaixonada por Betty. Acho que nem tenho muito o que falar da série a não ser que ela é extremamente divertida, apesar de se valer de todos os exageros possíveis. Betty, Marc e Amanda são sensacionais, adoráveis e hilários. E a trama com coelhinho seqüestrado e livro roubado poderia ter sido brega, mas foi ótima.

Men In Trees – 2×02 – Chemical Reactions – 9 (MPV: Anne Heche, Abraham Benrubi)

A série tem mantido a qualidade, e esse episódio não foi diferente. O que eu mais gosto em Men é o roteiro sempre amarradinho em torno de um tema e as metáforas para relacionamento que eles criam. É realmente difícil conseguir algo novo pra escrever a cada semana, especialmente se o tema é o mesmo. Mas é claro que o elenco carismático ajuda a série a ser boa. O recém chegado a Elmo, Scott Erold, tem feito um excelente trabalho como Cash e é impossível não torcer pra ele ficar com Marin. A competição de quem cozinha melhor foi excelente porquê foi bom ver que os dois tem um lado muito jovial e outro bem maduro.

Eu podia gastar um tempão falando de The Handmaiden’s Tale, mas eu não gostei do episódio. Achei morno e desinteressante, não vi o propósito de mais uma festa luxuosa como desculpas pra coisas que deveriam ser excitantes acontecerem. Aliás, duas festas, porque além do baile de máscaras teve a festa marroquina da Waldorf senior. Um baile de máscaras na alta sociedade é sempre uma metáfora interessante, afinal aquelas pessoas vivem suas vidas atrás de uma. Foi até emblemático ver Nate declarando sua atração por Serena mascarado, mostrando o quanto ele é covarde. Enquanto isso Blair dissimula o quanto está frágil e desesperada em seu relacionamento, que qualquer cego percebe que é um fracasso. O Archibald pai também se mostrou um baita mentiroso. Deveria formar uma dupla dinâmica com Bart Bass que fica posando de gostosão com modelos quando supostamente está comprometido com Lily Van Der Woodsen, que acaba protagonizando o primeiro beijo com Rufus. Apesar de tudo, o episódio não empolga. Essa é uma muleta dramática preguiçosa e já não estava funcionando mais, de maneira que eu fiquei bem mais interessada quando vi que Victor, Victrola ia tentar fazer a trama correr sem uma comemoração frívola qualquer. E funcionou. A roteirista K.J. Steinberg criou um roteiro previsível, mas amarradinho e o diretor Tony Wharmby deu o ritmo e tom certo para que o episódio fluísse. Foi dramático, sem ser melodramático. Foi leve, mas permitiu que nos importássemos com os diversos problemas pelos quais seus personagens passavam. Como Meester é uma atriz talentosa, seu plot foi o melhor, mas até com Nate enrascado com seu pai idiota eu consegui me envolver (e não, Chace Crawford não se tornou um ator expressivo da noite pro dia). Chuck tentou fazer alguma coisa de útil, e se os escritores continuarem dando atenção ao personagem ele tem tudo pra deixar de ser unilateral um dia. Lily, que eu estou achando cada dia mais adorável (sério, qual é problema da prole Van Der Woodsen com ela?), termina com Bart, que pra minha surpresa é um homem decente, e corre pra Rufus, cuja ex-mulher infiel deve voltar pra casa no próximo episódio a pedido de sua filha Jenny. Teve também o casal principal se encaminhando para o sexo, mas tenho que dizer que dessa parte da trama, eu gosto muito mais da Vanessa. Mas Gossip Girl ainda tem um problema, falta personalidade, falta uma identidade própria. Ela é um Deja Vu arrumadinho que ás vezes até conquista minha atenção, mas ainda não se tornou uma série indispensável.

1×06 – The Handmaiden’s Tale – 5 (MPV: Mathew Settle, Kelly Rutherford)

1×07 – Victor, Victrola – 8 (MPV: Leighton Meester)

Fotos de http://www.gossipgirlonline.net/ e http://gossipgirlbr.com/


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