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Eu assisti vinte episódios inéditos de séries essa semana, então esse foi um dos Tops mais interessantes de se montar. Algumas coisas boas ficaram de fora e os dois primeiros colocados são tecnicamente um empate, pois foram, ambos, os melhores episódios da semana. A única estréia que entrou foi Kings, mas eu eu até que gostei de Party Down. Já Better Off Ted eu não devo continuar vendo.

1. Terminator: The Sarah Connor Chronicles – 2×19 – Last Voyage Of The Jimmy Carter (MPV: Thomas Dekker)
2. Grey’s Anatomy – 5×18 – Stand By Me (MVP: Sandra Oh, Patrick Dempsey)
3. Lost – 5×09 Namaste (MVP: Josh Holloway, Elizabeth Mitchell, Daniel Dae Kim)
4. Criminal Minds – 4×18 – Omnivore (MVP: Thomas Gibson)
5. Damages – 2×11 – London, Of Course (MVP: Glenn Close)
6. The New Adventures Of Old Christine – 4×18 – A Change Of Heart/Pants (MVP: Julia Louis-Dreyfus)
7. Kings – 1×01 e 1×02 – Goliath Part 1 And Part 2 (MVP: Ian McShane)
8. The Big Bang Theory – 2×18 – The Work Song Nanocluster (MVP: Jim Parsons)
9. Trust Me – 1×08 – What’s The Rush? (MVP: Eric McCormack, Tom Cavanagh, Sarah Clarke)
10. 30 Rock – 3×15 – The Bubble (MVP: Jon Hamm)

The Big Bang Theory – 2×16 – The Cushion Saturation

Apesar de não ser nem de longe tão brilhante quanto o décimo quinto episódio, The Cushion Saturation é divertido e mesmo que eu concorde com algumas pessoas sobre a série se apegar a clichês, eu ri sem parar durante os vinte minutos de exibição. E às vezes só isso basta.
A trama com o sofá pode não ter sido extremamente original, mas Jim Parsons a fez hilária. Talvez a longo prazo as paranóias do Sheldon venham a cansar, mas por enquanto eu ainda as adoro. As cenas no paintball também foram ótimas. Eles sempre falam no jogo, já estava na hora de nós vermos eles jogando. E foi tão sem noção e nerd como só poderia ser com aquele quarteto. Além disso ainda teve o inesperado e surpreendentemente ótimo relacionamento entre Wollowitz e Leslie. Eu gosto mais de Leslie Winkle com o Wollowitz do quê eu jamais gostei dela com o Leonard. As personalidades do judeu e de Winkle se complementam muito melhor, e Sara Gilbert e Simon Helberg são casal com mais química que eu já vi no show (tirando Sheldon e a mãe do Leonard, é claro).

CSI Miami – 7×16 – Sink or Swim

Sink or Swin é um episódio que parece vir para construir pontes, finalizar assuntos e colocar os personagens onde eles devem estar. Se por um lado eu não entenda a necessidade de se ter criado para Eric um plot onde ele descobre ser cubano, com um pai Russo que quer matá-lo, apenas para nos revelarem que na verdade ambos são americanos e tudo ficar bem, eu apreciarei bastante que os escritores tenham tomado o tempo para demonstrar a virada no coração do advogado Derek Powell se ele de fato retornar como Promotor, como ficou implícito no final. Em seu segundo episódio, Powell não é aquele advogado esperto e sagaz que eu tanto admirei por ser um oponente à altura de Horatio. Ele é um homem com o coração partido. E se a atuação de Sean Combs não comprometeu em Presumed Guilty, aqui, com o apelo mais emocional, fica claro que ele não tem o talento para carregar muito drama. Ainda assim, me agrada que aparentemente ele esteja ficando, mesmo que não para ser o antagonista inteligente e verdadeiramente determinado que a série tanto precisa.
Porém, minha parte preferida de Sink or Swin não é a presença de Powell, mas o relacionamento entre Delko e Calleigh. Há tanto tempo eu venho torcendo por esses dois, e agora meio que me sinto recompensada. Emily Procter e Adam Rodriguez são o melhor casal formado entre CSIs em toda a franquia. Além da química inigualável, eles conseguem ser românticos sem serem enjoativos, e suas brincadeiras soam como genuinas demonstrações de afeto e intimidade. E em meio a toda a breguice de CSI Miami, o amor deles consegue ser fofo e nenhum pouco cafona.

Trust Me – 1×06 – Promises, Promises

Desde o segundo episódio eu vinha me perguntando quando a Sarah Clarke voltaria a ter algo de relevante para fazer na série. Mas por causa da qualidade do quê eu via na tela, eu deixei passar. Eu sentia vontade de ver Clarke participando mais, mas não era como se eu sentisse que ela era necessária, e que sua ausência criava algum tipo de vazio existencial na série. Porém, aqui está ela, e eu gostei muito do quê vi. Assim como os demais personagens, Erin McGuire não é exatamente uma construção brilhante e original dos roteiristas. Na verdade, de todos os clichês da série, ela como a esposa insatisfeita porquê o marido trabalha demais deve ser o maior. Mas Sarah dá cores à Erin, e a torna simpática o suficiente para quê eu me importe quando Mason não liga para lhe informar que precisará trabalhar no final de semana ou quando ele chega extremamente atrasado no restaurante elegante e caro, onde ela jantou sozinha.
Na agência, o caos reinou quando os publicitários recebem uma missão de ultima hora: produzir em um fim de semana a campanha perfeita para a candidatura de Chicago como sede das Olimpíadas em 2016. Eu estou começando a gostar de Tom e Hector. E a Sarah, apesar de ser tão sem noção que é chata, ainda não enjoou. Mas é Tony Mink que continua ganhando espaço comigo, e Griffin Dunne novamente faz um ótimo trabalho, apesar de aparecer bem pouco. Eu gostei da maneira como Tony manipulou seus subordinados para puni-los por toda a situação com a Arc Mobile e o comercial que não deveria ter sido filmado no episódio passado, e eu poderia me irritar facilmente ao ver que ele passou o fim de semana se divertindo ás custas de todo mundo, enquanto Mason brigava com Erin e Conner, e vivia uma situação infernal. Mas eu achei apenas engraçado, e estou começando a perceber que é impossível odiar Dunne, não importa o quê Tony faça ou diga.

Two and a Half Men – 6×16 – She’ll Still Be Dead at Halftime

Eu odeio que pareça que eu estou vindo aqui só para reclamar de Chelsea de novo, mas ainda continuo não engolindo a nova namorada de Charlie. Quer dizer, eu entendia quando se tratava de Mia. Ela jogava duro, o quê fez com quê Charlie tivesse que investir mais no relacionamento do quê ele queria, até que ele acabou se apaixonando por ela. E a personalidade forte de Mia era justamente o quê a tornava interessante. Chelsea é bonita e parece legal, mas é só isso. Os escritores não se empenharam realmente em nos apresentar a ela, o a como Charlie se apaixonou por ela, então eu tirando o fato de quê ela não bebe e não é fácil, eu não vejo a diferença entre ela e as outras mulheres com quem Charlie dorme. O episódio foi engraçado o suficiente, mas infelizmente, Jennifer Taylor (que já apareceu na série como três mulheres diferentes antes! Chelsea é sua quarta personagem em Two and a Half Men) não tem nada a ver com isso. Charlie Sheen e Jon Cryer continuam mostrando que apesar de tudo, eles ainda conseguem me fazer rir. Os dois são o principal motivo para quê eu não abandone a série, mesmo esta exibindo sinais visíveis de cansaço.

Semana difícil. Vários episódios foram excelentes, os melhores de suas respectivas temporadas. Então, digamos que é um empate entre os sete primeiros.

1. Grey’s Anatomy – 5×15 – Before and After (MVP: Kate Walsh)
2. Lost – 5×05 – This Place is Death (MVP: Terry O’Quinn)
3. Criminal Minds – 4×14 – Cold Comfort (MVP: Joe Mantegna)
4. Fringe – 1×14 – Ability (MVP: Anna Torv, Jared Harris)
5. Private Practice – 2×16 – Ex Life (MVP: Kate Walsh, Patrick Dempsey)
6. The Big Bang Theory – 2×15 – The Maternal Capacitance (MVP: Christine Baranski, Jim Parsons)
7. Damages – 2×06 – Pretty Girl in Leotard (MVP: Marcia Gay Harden, Ted Danson)
8. The United States of Tara – 1×04 – Inspiration (MVP: Toni Collette)
9. Terminator: The Sarah Connor Chronicles – 2×14 – The Good Wound (MVP: Lena Headey)
10. The New Adventures of Old Christine – 4×15 – Reckless Abandonment (MVP: Julia Louis-Dreyfus, Hamish Linklater, Michaela Watkins)

Só lembrando que por 2008 inclui-se o ano todo, e não só a Fall Season. Além disso, ao começar a fazer essa lista eu tentei pensar em todos os nomes mais mencionados, os queridinhos da crítica e dos formadores de opinião (bloggers), os concorrentes aos principais prêmios. O problema é que quase nenhum entra nessa lista simplesmente porquê eu não estou assistindo a quase nenhum. Assim que eu me deixei levar, a lista saiu facilmente. E eu honestamente não vou colocar na minha cabeça que eu só vejo porcaria, porquê eu acho que não é bem por aí. Cada série nessa lista, cada ator, tem uma razão para estar ali. Mas não vou mentir que essa lista é extremamente subjetiva. Apesar do nome do post, essa é uma lista das coisas que eu mais adorei esse ano, que mais me comoveram, surpreenderam ou excitaram. Que sob o meu olhar, foram destaque de alguma maneira. E se é uma lista no mínimo diferente, eu espero que sirva para interessar as pessoas em coisas que estão aí, no ar, e que elas desconhecem o quão boas são. Eu também tenho a mania de incluir alguns atores em séries que eu não vi inteiras, mas não consigo incluir séries cujos episódios eu tenha perdido. Isso explica por exemplo a presença de Duchovny, mas a ausência de Californication.

Melhor Série Dramática: LOST
Runner-up: Criminal Minds

Menções Honrosas: Lipstick Jungle, House, Terminator: Sarah Connor Chronicles, CSI:NY

Foi difícil escolher. As duas séries no topo me deixaram na ponta da poltrona, me mordendo, falando com o PC, rindo e chorando. LOST foi uma série que me conquistou desde o início, e com a qual eu me revoltei em ocasiões, quase abandonei durante a segunda temporada (que eu odiei, period), mas que me emocionou muitas e muitas vezes e sempre consegue puxar o tapete de debaixo dos meus pés. Eu achei essa quarta temporada brilhante. Reclamei de várias coisas, mas qualquer que seja a série, eu sempre tenho reclamações a fazer, algumas completamente irracionais até. Já CM foi crescendo sutilmente no meu gosto. Antes um policial que eu considerava inteligente e tecnicamente bem feito, mas que ficava abaixo em preferência das franquias CSI, Criminal Minds conseguiu me conquistar completamente e se tornar meu show investigativo favorito, e surpreendentemente foi o quê vi de melhor na Fall Season. Lipstick aparece logo depois, me surpreendendo completamente com uma segunda temporada cativante depois da medíocre primeira. House até está tendo uma temporada que não é a sua melhor, mas eu ainda estou gostando. E esse posicionamento aqui também é, em grande parte, responsabilidade do final da quarta temporada, que foi inquestionavelmente fantástico. Sarah Connor foi uma grande descoberta. Gostei, apesar de implicar com um milhão de coisas. A primeira temporada (que eu vi na Warner, na época em que eles ainda eram canal de séries) me agradou bem mais, mas a segunda pode surpreender agora mais para o final, com as pontas se amarrando. E CSI:NY é aquela série que é tecnicamente tão impecável, que eu não consigo deixá-la de fora de uma lista dessas, apesar de eu considerá-la um pouco fria, e ter problemas pra gostar dos personagens. É simplesmente A série na qual eu não vejo defeito nenhum (além do supra citado).

Melhor Série Comédia: Big Bang Theory
Runner-up: 30 Rock

Menções Honrrosas: The New Adventures of Old Christine, Weeds, Two and a Half Men

Eu não sei como isso aconteceu, mas 30 Rock foi completamente desbancada. A série cômica que atualmente mais me surpreende, agrada e, o principal, faz rir, é Big Bang. Ainda assim, tem espaço aqui para menções a sempre primorosa 30 Rock (a CSI: NY cômica), Old Christine (que eu amo demais), Weeds (que eu amo demais também) e Two and a Half Men (que se repete o tempo todo, e me deixa com a impressão de que eu estou vendo coisas repetidas todo episódio, mas me faz rir mesmo assim).

Melhor Atriz Dramática: Paget Brewster
Runner-up: Kim Raver

Menções Honrosas: Leighton Meester, Lena Headey, Melina Kanakaredes

Essa é uma categoria extremamente perniciosa para mim. Eu nunca escolho os mesmos nomes que a maioria das pessoas e quando eu começo a colocar os nomes no papel, eu sempre fico com dó de escolher só uma. Ser uma leading lady não é fácil. Nem todos os papéis da Tv são bons ou profundos o suficiente, e sempre parece que os homens ficam com os mais legais. A Leighton Meester, por exemplo, quase entrou como runner-up e até mesmo pensei em colocá-la no posto máximo. ADORO Blair. Ela é uma personagem feminina, jovem e é politicamente incorreta o suficiente para eu considerá-la uma das melhores coisas na Tv atualmente. E sua intérprete, Meester, é simplesmente perfeita. Mas apesar de continuar sendo a alma de Gossip Girl, acho que Blair perdeu um pouco de seu ardor e acho que Raver e Brewster acabaram batendo Meester pelas primeiras posições por terem sido mais memoráveis na minha cabecinha. Raver, de quem eu sempre gostei, é a alma de sua série. Sim, sua personagem Nico perde de longe para Blair. Ela é mais quadradinha, mais dramática, tem menos edge (não consigo achar uma palavra melhor). Mas ela é mais profunda, mais sutil e atuação de Kim me tocou mais fundo. Já Brewster pode ser uma escolha que ninguém vai entender e muitos virão aqui dizer que ela é coadjuvante, mas eu acho que ela está assumindo o posto de protagonista feminina de CM e com louvor. Repentinamente a personagem evoluiu enormemente frente aos meus olhos e eu ainda estou boba. E é tudo trabalho de Brewster, porquê apesar de sua Emily Prentiss estar ganhando destaque, a verdade é que os personagens principais tem poucas chances em dramas procedurais como Criminal Minds para expor algum traço marcante de personalidade e conquistar o espectador. E ela conseguiu me conquistar.

Melhor Atriz de Comédia: Tina Fey
Runner-up: Mary Louise Parker

Menções Honrosas: Julia Louis-Dreyfous, Eva Longoria

Parker perdeu seu lugar de honra para Fey, porquê a intérprete de Liz Lemon tem feito muito, muito bonito como a escritora nerd do The Girlie Show. Ainda assim, Parker arrasou o suficiente para estar bem pertinho dela no topo. E o mais importante é que ela conseguiu passar grande parte da temporada sendo apenas boa e em uma cena, conseguiu deixar todos os fãs aplaudindo sua atuação de pé. Dreyfous sempre me faz rir, ela é o Charlie Sheen mulher para mim. E Longoria teve uma temporada sensacional e está finalmente mostrando que é, de fato, uma atriz bem talentosa.

Melhor Ator Dramático: Hugh Laurie
Runner-up: Gary Sinise

Menções Honrosas: Charlie Hunnam, Donald Sutherland

Categoria sempre difícil para mim também, mas pelo motivo oposto de Melhor Atriz. Hugh Laurie sempre ganha, e depois eu fico que nem uma idiota tentando encontrar pelo menos mais dois nomes pra mencionar. A verdade é que vi muito pouco de Sons of Anarchy e Dirty Sexy Money. Os dois atores estavam ótimos, mas nem posso dizer que tenho um grande conhecimento de causa. E Sinise que eu também adoro e que é meu leading man em séries policiais preferido (no momento) ganhou um espacinho, porquê tem feito seu trabalho direitinho, independentemente de eu ser capaz de empatizar com ele ou não.

Melhor Ator de Comédia: Jim Parsons
Runner-up: Alec Baldwin

Menções Honrosas: Charlie Sheen, David Duchovny

Parsons é a melhor coisa a acontecer na comédia esse ano. O resto também me fez rir, mas não tanto.

Melhor Atriz Coadjuvante: Summer Glau
Runner-up: Dana Delany

Menções Honrosas: Elizabeth Mitchell, Sandra Oh, Kelly Rutherford, Lisa Edelstein, Jill Clayburgh, Katey Sagal

Glau é outra vitória incontestável. Headey pode até ter entrado na minha menção honrosa lá em cima, e eu a adoro desde Intrigas, mas nem eu consigo negar que a atriz que interpreta a robô Cameron é a alma de Terminator. E é a melhor personagem feminina do Fall Season. Delany marca presença porquê eu amei tudo o quê ela fez em DH na temporada passada e praticamente só me lembro da trama dela, o quê significa que todo o resto foi esquecível. Uma atriz que salva um temporada inteira de uma série assim merece lugar de destaque. As demais são todas ótimas, mas no caso de Mitchell, Oh, Rutherford e Edelstein, o roteiro nem sempre as ajuda. E no caso de Oh e Rutherford, elas próprias nem sempre se ajudam (tem atriz que faz mais com muito menos material). Mas ainda as adoro profundamente e mais frequentemente que não, elas conseguem ser o melhor ator em cena (tá, para Rutherford não é muito difícil, considerando os atores com ela contracena normalmente, tipo Blake Lively, Connor Paolo e Penn Bagdley).

Melhor Ator Coadjuvante: Michael Emerson
Runner-up: John Noble

Menções Honrosas: Justin Kirk, Matthew Gray Gubler, Glenn Fitzgerald, Jack McBrayer, Simon Helberg, Kunal Nayyar.

Não me perguntem de onde saíram tantos nomes. É incrível como apesar de existirem papéis masculinos principais incríveis, eu consigo citar muito mais nomes de atores coadjuvantes que me impressionaram. Cheguei a escrever Noble como o melhor do ano e depois me dei conta que tinha esquecido completamente de Emerson. Um lapso imperdoável, eu sei. O quê seria de LOST sem Benjamin Linus? Eu odeio Ben com todas as forças e ainda assim, o adoro e acho que ele é a única pessoa que tem a mínima idéia do quê diabos está se passando, o tempo todo. Emerson o construiu de maneira fantástica. Sua ambiguidade constante, seus maneirismos meio de nerd, mas que são assustadores ao mesmo tempo, tudo contribui para tornar Linus o melhor personagem na Tv atualmente.

Prêmio Especial para Melhor Série Velha que eu só fui ver esse ano: The Pretender
Runner-up: Huff

Menção Honrosa: Veronica Mars

Porquê eu sempre sou fisgada completamente por séries antigas? Ano passado não fiz essa categoria, mas considerando que as três séries acima estão entre o quê eu vi de melhor esse ano, superando, inclusive, grande parte do material inédito, elas tinham que aparecer de alguma maneira aqui. Ainda faço um texto especial sobre elas, juro.

Terminator: Sarah Connor Chronicles – 2×13 – Earthlings Welcome Here (MVP: Lena Headey)

Depois de dois episódios como quase figurante, com pouco tempo de tela e nada de muito relevante para fazer, Sarah ganha um episódio centrado nela. Já que Cameron e Derek também tiveram os seus, acho que John será o próximo, o quê pode ser muito bom, ou muito ruim. Sua aparição aqui serviu apenas para que soubéssemos como Riley foi parar no passado (ela é do futuro) e como está sendo manipulada por Jesse para afastar John “dela” (parece ser Cameron, mas eu ainda acho que pode ser a própria Sarah). E em uma trama que deve focar John e Riley, a Summer Glau ainda rouba completamente a cena.
Sarah persegue sua obsessão com os três pontos e vai parar em uma daquelas convenções sobre OVNIs. Lá, ela encontra-se com um homem disfarçado de mulher que blogava sobre coisas suspeitas com as quais trabalhava em uma empresa mais suspeita ainda. E ao explorar essa pista, Sarah acaba se enfiando em uma grande enrrascada. É impressão minha ou ela está ficando insana? A outra Sarah, a de branco, me lembrou muito a maravilhosa Sarah de Linda Hamilton. Eu queria ver aquela Sarah na série o tempo todo! Então, eu estou meio que torcendo para que ela pire, e perca um pouco dessa serenidade atormentada.
Também reapareceram Catherine e Ellison. E Ellison começou a ensinar John Henry. E eu fiquei com a impressão de que já sei o porquê das máquinas terem se rebelado.

The Big Bang Theory – 2×11 – The Bath Item Gift Hypothesis (MVP: Jim Parsons)

Esse foi o episódio especial de Natal de Big Bang Theory, ou como diria Sheldon, o festival pagão de Saturnália. E como Penny não sabia que os Nerds não o celebram, cometeu o terrível erro de comprar um presente para Sheldon, que entra em espiral paranóica sobre como comprar um presente que seja exatamente recíproco ao de Penny. O quê leva a cena mais hilária de todo o episódio e talvez até de toda temporada: Penny lhe dá um guardanapo assinado por Leonard Nimoy (Star Trek) e Sheldon fica tão feliz quando descobre que o ator limpou sua boa nele, e que portanto ele possui DNA para cloná-lo, que para retribuir de maneira completa, ele abraça Penny.
Mas a série é mesmo de Sheldon, porquê a trama paralela envolvendo Leonard, o físico bonitão e Penny foi bem chatinha. Nem o acidente de Leonard com a moto parada e a tentativa de fazer uma gag com a indiferença de todos a sua perna machucada funcionaram comigo.

Textos publicados previamento no site TeleSéries.

Eu não sei qual é o meu problema, mas eu tenho sérias dificuldades para escrever sobre comédias. Às vezes eu consigo fazer um parágrafo, mas convenhamos, esse parágrafo é escrito dentro de uma formulinha básica que eu inconscientemente criei dentro da rotina de fazer reviews constantemente para o blog: falar do roteiro, da direção, das atuações, melhores cenas, melhores falas/piadas e fotografia e trilha sonora se estas forem relevantes em alguma coisa. O problema é que, se o drama já é subjetivo, a comédia é mais ainda. Se o drama precisa de seu contexto para fazer sentindo, a comédia o necessita mais ainda.
As estréias dessas duas séries de comédia que eu adoro não poderiam passar sem um espaço aqui, mas o quê exatamente eu posso dizer? Charlie Sheen, Jon Cryer e Jim Parsons me fizeram gargalhar, talvez o efeito venha a ser o mesmo com vocês. Ambos os roteiros tiveram algumas sacadas geniais. Na minha opinião. Nenhuma das duas séries me atinge como extremamente original, aliás, eu nem acho seus conteúdos muito criativos, mas elas funcionam perfeitamente.
Eu poderia descrever os acontecimentos de ambos os episódios, mas eu realmente detesto fazer isso. Não tenho qualquer talento para recontar estórias de outros. Com isso, só me resta dizer que se você já é fã das duas séries, deve conferir os episódios logo (mesmo que depois, ao contrário de min, não ache a mínima graça). Se ainda não são fãs, confiram logo. Se a sugestão se provar uma furada, eu já estou protegida pela carta da subjetividade. Boas risadas.



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