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Posts Tagged ‘Nico Reilly

Primeiro, eu gostaria de me desculpar pela demora em escrever essa review. Como eu tenho comentado direto no Twitter, o meu ânimo para fazer qualquer coisa anda baixo, eu perdi um pouco o ritmo de escrever devido ao hiatus e a preguiça às vezes domina. Mas eu jamais deixaria de comentar o último episódio de uma série que me proporcionou tantos momentos agradáveis nessa Fall Season, o quê não é pouco considerando que várias das séries que eu assisto tiveram começos de temporadas instáveis, algumas com mais baixos do que altos.
La Vie en Rose foi o quê consideraria um ótimo episódio de Lipstick, até mesmo uma season finale perfeita, mas eu preferia que esse não fosse o último episódio da série. É até cômico, porquê muitas vezes eu assisto filmes com finais abertos e acho poético e muito mais interessante, porquê a vida é assim mesmo, uma continuidade de eventos que só tem final quando se morre. Mas eu fico extremamente irritada quando isso acontece nas séries. Eu estava assistindo uma série antiga da Showtime durante o hiatus, Huff, e foi a mesma coisa. Série cancelada abruptamente, final em aberto, e muita frustração da minha parte. Nem o clipe no final com os melhores momentos de Wendy, Nico e Victory fez com quê eu tivesse menos vontade de dar uns cascudos nos executivos da NBC. Eu entendo que a audiência da série estava muito baixa, então, também quero dar uns tapas nos americanos, porquê afinal, eles vêem algumas coisas abomináveis, e séries como Lipstick ou Studio 60 acabam canceladas.
Falando sobre o episódio em questão, fiquei feliz em ver que Victory e Joe, apesar de todas as chances estarem contra eles, em maior parte por causa de Joe e suas manias, paranóias e inseguranças, conseguiram sobreviver a visita do Senhor Ford e da Senhora Ford, e ao fato de Victory ter confidenciado a nova situação financeira de Joe a Wendy. Final feliz para os dois, que vão se casar como manda o figurino, para agradar a família de Vic, e consequentemente, a própria.
Já com Nico as coisas não foram tão fáceis. Eu sei que é quase impossível escolher entre Griffin (Perfeito. Ele me lembra o Hotch. Hum, acho que descobri porquê gosto tanto dele) e Kirby (mais perfeito ainda). Eu também ficaria balançada com uma ligação de Kirby (apesar da mulher gritando ao fundo, mancada do fotógrafo). Mas aquele final me deu um nó na garganta. Nenhuma escolha ali poderia ser errada, ou fácil. Mas Nico passou o episódio inteiro tentando se decidir, e apesar de ser pouco, considerando que era o final da série, ela poderia ao menos ter se decidido. A não ser que ela estar com Kirby e não atender a ligação de Griffin no final seja uma maneira sutil dos escritores apontarem que ela ficou com o fofo ex-amante. Ainda assim, para uma mulher tão bem resolvida quando Nico (adorei ela contratando Dahlia para torná-la hot de novo, e adorei a maneira como ela se virou naquela entrevista odiosa e constrangedora), não foi a resolução firme e franca que eu esperava.
Wendy também ficou com sem um fechamento, mas a verdade é quê eu pouco me importo se o chato do Shane vai voltar para casa ou não. Adorei, contudo, o destaque que a Maddie teve. Como já disse aqui, adoro a personagem e o trabalho da Sarah Hyland, que eu espero que encontre trabalho logo. E os questionamentos dela são os normais de uma adolescente: os pais tem dificuldade de assumir que o casamento está indo para o esgoto até para si mesmos, o Shane quer ficar longe da esposa para ter algum tipo de liberdade, a Wendy o deixou ir com fé de que o amor dos dois será o suficiente, e o resto é uma espera. Afinal, na vida, o tempo muda tudo.
Eu me despeço aqui de Lipstick, com uma certa tristeza, porquê a série evoluiu muito da primeira para a segunda temporada, e vai deixar muitas saudades. Eu obviamente não posso ver um grupo unido de amigos ou amigas que fico tocada (mais do que com estórias de amor), e Nico, Victory e Wendy certamente deixaram sua marca.

Lipstick retorna para seu penúltimo episódio, e saber que semana que vem provavelmente será a última vez que assistirei a esse que se tornou um dos meus seriados favoritos da temporada, me deixa deprimida. Foi um episódio bom, mas não foi um episódio digno de ser o penúltimo da série. Porém, acho que não é culpa dos roteiristas, afinal, o episódio provavelmente foi escrito antes do cancelamento, e depois a série foi descancelada e colocada no limbo, apesar de todos nós sabermos que ela não vai voltar, a não ser que ocorra um milagre, porquê a audiência continua péssima.
O meu medo em relação a Victory e Joe se confirmou, e ele deu trabalho a ela, que apaixonada, tentava pedir a mão dele da maneira perfeita. Pelo menos ele não recusou o pedido dela, mas ficamos sabendo que ele ficou pobre. Eu sei que a economia quebrou e tudo mais, e as pessoas pelo mundo estão perdendo muito dinheiro e companhias inteiras estão quebrando, mas ainda é difícil imaginar um bilionário perdendo tudo. De qualquer forma, eu gostei de como as coisas estão resolvidas entre eles. Joe e Victory realmente pertencem um ao outro, com ou sem jatinho particular.
No outro romance da série, vemos os desenvolvimentos entre Nico e Griffin, e Kirby ainda volta à cena. Sou só eu que adoro o Griffin? Eu simplesmente amo como ele é direto e franco. Como ele mesmo diz, é um homem que sabe o quê quer e corre atrás. Sem joguinhos, sem canalhice, sem tentar bancar o Dom Juan. Eu gosto dele porquê ele me parece autêntico e ele não enrola, é o tipo de pessoa em quem eu confiaria a minha vida. Por isso, eu tenho adorado cada momento dele com a Nico: as flores que ele manda para ela, o beijo no elevador, o convite para jantar. Tudo me faz pensar que esse é um cara com quem Nico deveria ficar (e com quem eu ficaria, sem nem pensar duas vezes), afinal, os dois tem uma interação perfeita.
O quê não faz com que Nico fique menos balançada com Kirby voltando a sua vida e a chamando para fazer aquela viagem a Aspen que os dois tinham combinado. Eu provavelmente não iria, porquê Griffin pode ser o cara certo para ela naquele momento, mas seria bem difícil resistir a toda a fofura de Kirby. Ele é simplesmente um cara maravilhoso (e lindo), mas acho que as inseguranças dele continuariam a afeta-los. Ela é uma mulher rica, bem-sucedida e estável, confortável na própria pele, e ele é um jovem que ainda tem muito o quê conquistar e descobrir sobre si mesmo, e se funcionou perfeitamente alguns meses antes, acho que depois da decisão definitiva dela de ter filhos, não tem jeito de continuar a funcionar mesmo.
Já o casamento de Wendy e Shane parece ter se ajeitado. Ela aceitou que ele saia em turnê e ele parou de se comportar como um moleque malcriado. Sabe, estou começando a achar que o personagem nem é tão ruim assim, afinal, como Nico e Victory colocam muito bem, ele só está querendo ter o quê a esposa teve, a oportunidade de ficar completamente imerso em algo pelo qual se é apaixonado, algo que é só seu e que você faz apenas para você mesmo, e que não tem nada a ver com sua mulher, filhos, etc. Mas toda vez que a personagem de Brooke diz algo e Paul coloca uma expressão de nojo no rosto, eu sinto ódio mortal.
Ah, e gosto cada vez mais da Maddie. Ela sim parece uma adolescente de verdade. E não é só o fator aparência, mas a maneira como ela se comporta. Ela é esperta o suficiente para uma adolescente de 15 anos, mas ao mesmo tempo tem aquela imaturidade juvenil, quando por exemplo pede super excitada ao pai para arranjar um autógrafo de Natasha Bedingfield para uma amiga dela, sem perceber que o assunto “turnê” está abalando completamente o casamento dos pais. Ela é meu membro da família Healy favorito. Vou sentir falta dela e de Nico, Victory, Wendy, Kirby, Griffin, baby Charlie, Taylor, Joe e Rodrigo. Tem como não sentir?

Minha lista de pedidos de Natal que só Papai Noel pode resolver.

10. Que os canais de série no Brasil voltem a demonstrar um mínimo de competência.

Eu posso até não depender deles, mas muita gente ainda depende. E PAGA por isso. E para mim, isso é motivo o suficiente para os sinais de amadorismo e negligência sumirem em um milagre de Natal. A FOX me fez parar de ver meia dúzia de séries que eu acompanhava só pelo canal quando mudou a programação toda para o dublado (quando chegaram as legendas, eu já tinha abandonado tudo e não voltei). A Sony apresentou um monte de problemas técnicos. A Warner resolveu virar canal de filmes. Por favor, Papai Noel, dê um pouco de simancol para os executivos dos canais de Tv a cabo.

9. O não cancelamento de Sarah Connor Chronicles e Fringe pela FOX americana.

A audiência está baixa. As críticas se dividem. O próprio público se divide. Alguns gostam de um certo episódio, outros não. Fringe parece melhorar a cada episódio e Sarah Connor vem mantendo uma qualidade boa, mas tentando algo diversificado a cada episódio que vai ao ar. Só que os números não estão bons, e duas das séries que eu mais curto nesse momento podem não sobreviver. Por favor, Papai Noel, não deixe a FOX cancelar Sarah Connor e Fringe.

8. Um décimo da inteligência de Sheldon

Acho que nem precisa explicar o pedido, né? E nem é muita coisa, né? Só um décimo. Nada demais. Por favor, Papai Noel.

7. Uma vida igual de Nico Reilly, daqui há alguns anos

Tá, a vida da protagonista de Lipstick Jungle é complicada, especialmente no tocante relacionamentos amorosos. Mas ela tem o emprego dos sonhos, um apartamento sensacional e o guarda-roupa que qualquer mulher deseja. Namorou o perfeitíssimo Kirby. É brilhante e todos sabem disso. Transborda classe, dignidade e franqueza. Tem as melhores tiradas e as melhores amigas que se pode querer. É linda, apesar da idade. Por isso, por favor Papai Noel, dê uma mãozinha para que com trabalho duro (vamos combinar que é necessário), eu consiga ser igual a Nico Reilly quando crescer.

6. Todo o figurino de Blair Waldorf

Outro que é auto-explicativo. Se eu tivesse milhões de dólares, compraria eu mesma. Mas como não tenho, tenho que esperar a boa vontade do Papai Noel em deixar todos os Chanel, Gucci, Chloé e Dior fabulosos de Blair na minha janelinha.

5. A morte de Horatio Caine

É improvável, porquê ele é protagonista da série. Mas audiência a parte, acho que muita gente me apoiaria (não é porquê vemos a série, que gostamos de Caruso). Tá, acreditar que CSI Miami vá um dia se tornar uma série no nível de CSI, CSI NY ou Criminal Minds é praticamente a mesma coisa que acreditar em Papai Noel. E eu tenho que me fazer desistir da série (repito isso que nem um mantra na minha cabeça, mas ainda não consegui. Os ex-fumantes, álcoolatras, chocólatras e etc de plantão têm alguma dica?) Só queria que Caruso saísse da série. Com a onda de troca de elenco que andamos tendo, não é tão absurdo assim.

4. Um Emmy para Elizabeth Mitchell

Tá, o texto dela nessa quarta temporada não foi lá essas coisas; o quinteto romântico (ou pentágono) foi constrangedor; e vê-la tornar-se uma espécie de sombra do Jack quando nós sabíamos que ele estava com Kate no futuro mais ainda. Porém, Elizabeth é uma atriz sensacional, que trabalhou bem mesmo com o pouco que lhe deram e o Emmy está em dívida com ela por a terem ignorado pela terceira temporada. Além disso, o Emmy é só em Setembro e na quinta temporada as coisas tem tudo para melhorar para o lado dela. Vou sentar e esperar como uma boa menina Papai Noel, mas o senhor vai precisar dar uma ajudinha a longo prazo aqui.

3. Um Emmy para Michael Emerson

Também não acho que precise comentar. Todo mundo sabe que ele é o melhor ator de LOST atualmente, dono do melhor personagem e é como se fosse o protagonista hoje em dia (Jack quem?). Benjamin Linus e Emerson são a alma de LOST. E já deveriam ter levado a droga do Emmy há muito tempo!

2. Uma Terceira Temporada para Lipstick Jungle

Toda vez que digo para alguém que não está assistindo que essa é uma das melhores coisas da temporada, a pessoa torce o nariz. A verdade é que depois de uma primeira temporada medíocre, Lipstick Jungle renasceu das cinzas. É outra série. E eu estou apaixonada. Mas a audiência está baixa demais e ela foi cancelada. Ou não. A verdade é que ninguém sabe ao certo e a série parece estar em uma espécie de limbo enquanto os executivos esperam que ela milagrosamente ganhe mais um milhão de telespectadores. Em uma noite de sexta-feira. Só se o bom velinho mexer uns pauzinhos, né?

1. O Terceiro Filme de The Pretender

Tá, a série é jurássica (qualquer coisa que tenha ido ao ar quando eu tinha apenas cinco anos de idade pertence aos livros de história). Mas eu fui vê-la apenas no hiatus do meio desse ano (porquê aos cinco anos de idade, eu via Tv Colosso, não série americana) e me apaixonei. Mas a série não tem fim. É cancelada, vai para uma trilogia de filmes para Tv e não tem terceiro filme! Os produtores fizeram Tin Man (que eu não vi, é boa?), mas fora isso, não engataram mais nada. Então o quê eles estão esperando? Andrea Parker e Michael T. Weiss ficarem com 60 anos? Eu preciso de respostas, e nem mesmo me importo em como elas virão, desde que venham. Façam um desenho animado tosco e coloquem no YouTube. Só acabem com essa agonia minha de não saber se Miss Parker e Jarod finalmente vão fugir juntos para bem longe do Centro.

Quais são os pedidos de vocês?

E heis que chegamos ao último episódio desse ano, possivelmente o antepenúltimo episódio da série. As coisas estão muito longe de uma resolução e eu já esperava um final aberto, mas eu queria ver mais e mais. Gostaria que Lipstick tivesse pelo menos uma temporada de mais de vinte episódios.
Certamente eu não quero mais dez episódios do insuportável do Shane tentando afundar o próprio casamento, contudo. Antes eu achava que era só eu que o via como um cretino, talvez porquê eu seja muito nova e não conheça os sacrifícios de casamento. Mas depois de ler várias críticas, eu já vi que o problema é o personagem. Que cafajeste aceita sair em turnê por meses com uma cantora internacional pelas costas da esposa? E será que não é obvio que a adorada empresária dele parece ser uma cobra manipuladora que parece o tempo ter segundas intenções no sucesso de Shane, leia-se o casamento dele ruindo? Tenho pena da Brooke Shields toda vez que, como nesse episódio, a trama dela fica toda atrelada ao personagem de Paul Blackthorne (cujo sotaque faz com que eu não entenda 80% do que ele fala), porquê quando se trata de situações envolvendo sua carreira, seus filhos e suas amigas, a personagem dela fica mil vezes melhor.
E falando em suas amigas, todas as cenas das três juntas foram adoráveis e divertidas. A química entre elas só cresce. Dessa vez, um dos principais tema das piadinhas amigáveis dela foram a neurose de Victory em relação a nudez e a volta à cena de Joe Bennet. A personagem realmente fica meio sem rumo sem trama romântica, então foi até bom vê-la tomar coragem e abordar Joe em seu quarto, e finalmente resolver tudo entre eles. Mas eu tenho medo de qual a reação de Joe a proposta de casamento dela pode ser. Já em relação a nudez, além das piadas, é claro, eu só gostei mesmo da montagem de Victory tomando coragem para fotografar, andando segura em direção ao local das fotos, enquanto Nico passava pelo exato oposto.
Kim Raver teve novamente minha estória preferida da noite. Nico está tomando as injeções de hormônio para poder congelar óvulos até que ela decida ter filhos. Mas ainda continua a ser a Nico de sempre, e trabalha milhões de horas por dia, se recusando, inclusive, a passar o posto de diretora do website da Bonfire para alguém que possa se dedicar exclusivamente, como Griffin quer. Eu não sei quanto ao colega de faculdade de Griffin, mas eu também não daria o site nas mãos da ex-assistente comedora de cabelo. O quê nos leva a parte da Nico na montagem: ela toma uma de suas injeções, sai no corredor obviamente não passando bem, cambaleia e chega a se apoiar em Griffin para não cair, apenas para desmaiar logo a frente.
Eu já achava que estava rolando um clima entre os dois desde aquela reunião a respeito da revista de esportes, mas antes, o Kirby estava em cena e Nico o amava demais para traí-lo. Mas agora as coisas entre os dois parecem estar realmente terminadas, e Griffin pode ser a pessoa com quem Nico vá acabar tendo seus filhos. Ele definitivamente gosta dela e fez questão de levá-la ao hospital, depois para casa, onde ficou e cuidou dela. Ele é um fofo, e é maduro o suficiente, é bem-sucedido, e está em um mesmo lugar na vida que Nico. Ou seja, ela provavelmente não terá os problemas que teve com Kirby e até mesmo Charles. É a primeira vez que Nico está se envolvendo com um homem que é um igual. Charles obviamente tinha algum tipo de domínio sobre ela, e mesmo quando os dois estavam distantes, ele conseguia manipulá-la e enganá-la, e faze-la se sentir culpada ou ridícula. E o Kirby estava sempre se sentindo inferior em relação a ela, o quê não os ajudava a ficarem juntos. E Kim anda atuando tão bem, que ela deveria ganhar um Emmy (o quê nunca vai acontecer, pelo não por Lipstick, o quê é uma pena). Só de pensar que tenho que começar a me despedir de Lipstick Jungle, eu fico deprimida. Vou chorar horrores quando acabar.

Ainda bem que eu não tinha procurado saber nenhuma informação sobre este episódio de Lipstick. Se eu tivesse tomado conhecimento de qual seria o título do episódio, teria adivinhado na hora a trama e isso teria estragado o episódio para mim até uma certa extensão. Era óbvio que Nico não ficaria com Charlie pura e simplesmente. Ela não é parente da criança e não haveria como não acontecer pelo menos uma briga de custódia na justiça. Mas eu não achei que o bebê partiria tão cedo. Porém, não cedo o suficiente para que não pudesse ser a ruína final do relacionamento entre Nico e Kirby.
Em Sisterhood of the Traveling Prada já se pôde ver discordâncias surgindo no casal, mas nada como sua namorada resolver criar o filho do falecido marido com a amante, e ainda lhe usar como babá, para acabar com um relacionamento. Ver Nico perder Charlie e Kirby foi muito tocante. A personagem de Kim Raver foi provavelmente a que mais evoluiu durante a série e suas tramas são, na minha opinião, as mais relevantes. Dá para acreditar que aquela seja uma mulher de verdade, diferente de eu e você por causa do emprego (e do apartamento, e das roupas fabulosas e caras e por aí vai), mas ainda sim crível.
As estórias de Wendy também estão cada vez melhores, apesar de eu achar que o Shane apenas consegue se tornar mais irritante a cada vez que o vejo. Toda aquela coisa de Wendy agora ter que ficar em casa com as crianças para quê ele possa trabalhar, eu simplesmente não entendo. Tá, ele ficou em casa com as crianças por muitos anos enquanto a carreira de Wendy estava no topo, mas ainda injusto ele exigir que ela escolha entre trabalho e família. Especialmente considerando que a parte mais atraente do trabalho dela, que é a produção dos filmes, passo a passo, está sendo destacada agora.

Além disso nesse episódio também tivemos uma trama dela com a Maddie, que a exemplo de Pink Poison, comprovadamente rende bem. Maddie pode não parecer com o povo de Gossip Girl nenhum pouco, mas ela é adolescente, crescendo no Upper East Side, freqüentando escola particular, com uma mãe que trabalha no cinema. A vida dela é sem dúvida interessante e apesar de eu ser fã da série teen da CW, seus dramas são consideravelmente mais reais e despertam bem mais empatia do quê as tramas burlescas de GG. É a mesma que eu comentei sobre Nico, é diferente do quê a maioria de nós mortais vivemos, mas é crível. E a atriz é ótima. Super talentosa e natural, Sarah Hyland parece uma adolescente de verdade. A trama de Victory, por outro lado, esfriou. É como se não houvesse vida pós-Joe e isso é uma falha grande dos produtores: toda a trama de Victory gira em torno de romance. Tudo bem que ela é única solteira no show (agora temos Nico também, mas Nico tem várias tramas), mas isso não significa que o foco deva ser na sua vida amorosa o tempo todo. Ela é uma mulher bem sucedida, inteligente e sensível, tem que haver que parar se explorar em relação a ela.

A cena que abre esse episódio é uma de Wendy, Nico e Victory discutindo os detalhes referentes ao jantar de Ação de Graças, aquele feriado típico americano onde as famílias se reúnem e agradecem pelo o quê têm. Mesmo que o episódio fosse uma droga, já valeria a pena pela camaradagem entre as três personagens naquela pequena cena. Mas o episódio foi muito bom e eu gostei muito.
Nico, Wendy e Victory são uma família unida e forte. Mas as demais relações, o resto de suas famílias, são sempre problemáticas. Wendy que agora coloca toda a sua energia em ser dona de casa (o quê aconteceu com o projeto do filme da menina da copiadora?) se vê abandonada em pleno jantar de feriado quando Shane vai tentar ajudar sua empresária, Josie, cujo cachorro acaba de morrer. Será que ele realmente não vê que ela está dando em cima dele? Para piorar sua mãe alcoolótra estava em casa para colocar coisas em sua cabeça, mas até eu Joyce não é tão má. Victory esteve as voltas com o retorno de Dahlia e a produção de uma vestido de noiva para uma mulher acima do peso. Eu não entendi a volta de Dahlia como boazinha (tá, nem tanto). Eu esperava que ela fosse infernizar Victory por um tempo e acho que seria bem mais interessante. Mas como era Ação de Graças…
Nico ficou, como sempre, com a trama mais interessante. Previsível, todavia. Se desde o primeiro aparecimento do pequeno Charlie eu já tinha a sensação de que a criança fosse terminar nos braços de Nico (eu achei que ela iria surtar e tentar conseguir a guarda do bebê, juro), quando Megan apareceu com o menino na porta de Nico ficou evidente que ela não voltaria. De qualquer forma, Nico já estava interessada em ser mãe e já tinha se apaixonado pela criança. Pelo menos uma coisa boa vinda do marido adultero e da amante má (pegando emprestadas as palavras de Wendy). Isso é claro, lhe trará problemas com Kirby. Mas eu espero que eles não se separem, porquê gosto muito do casal. A cena em que eles transam é uma aula de química e a em que eles tentam acalmar o bebê, além de hilária (graças a dancinha de Robert Buckley) foi impressionante por quanto eles realmente parecem um casal.

É um pouco triste começar a escrever esse texto dias depois do anúncio do cancelamento de Lipstick Jungle pela NBC. A primeira temporada da série não foi muito boa e honestamente, eu esperava que NBC a tivesse cancelado na ocasião. Certamente, eu não me importaria nenhum pouco. Eu nem lembro porquê decidir ver a segunda temporada. Mas baixei a première e fui fisgada. E agora tenho coisas boas para dizer sobre essa segunda temporada que soarão um tanto irrelevantes frente ao fato de que a série vai ser tirada do ar.
A série se poliu, arranjou um foco e floresceu. Suas protagonistas foram desenvolvidas e suas tramas andaram para frente, mudaram, e criaram um ritmo mais fluido para a série. Nico, que desde o começo eu enxergava como a que tinha maior potencial, foi a que mais me surpreendeu positivamente com seu crescimento. Depois da morte de seu marido, ela voltou com Kirby, e aí tivemos tramas novas, que apesar de clichê, funcionaram muito bem devido em grande parte, a química do casal. Também conhecemos sua família em uma das melhores estórias até agora, na minha opinião. Nos foi dada a oportunidade de ver uma Nico muito mais humana, e com a empatia que Kim Raver finalmente exibiu (aos meus olhos, pelo menos), a personagem tornou-se a melhor de Lipstick. Wendy perdeu seu emprego, mas mesmo antes disso já havia uma virada em sua personagem. Ela estava mais interessante. E agora, tentando se achar novamente em sua carreira, está melhor do que nunca. E parece que Victory finalmente está, de fato, reconstruindo sua vida profissional. Mas a sua vida amorosa fica cada vez mais complicada e é divertido vê-la entre o bonitão Rodrigo e sempre neurótico Joe Bennet (versão 2.0, muito mais simpático).
Mas o mais importante dessa temporada é que os escritores, diretores e atrizes conseguiram expor a amizade daquelas três mulheres de uma maneira profunda e significativa, e de forma que até uma menina mal saída da adolescência como eu pode se identificar completamente. Quem não fez parte um grupinho de amigas (ou mesmo de uma dupla) que é formado por meninas ou mulheres distintas, que discutem, mas nunca se separam; que competem, mas nunca brigam; que se ajudam, mesmo que a outra não tenha exatamente pedido por ajuda?
Com toda a química que as atrizes e seus pares românticos exibem, ainda assim a relação mais terna do show é entre as três. E com todas as comparações que a série teve com Sex and the City, o aspecto em que as duas se assemelham e se emparelham é justamente no retrato de uma amizade genuína e duradoura, capaz de tocar o espectador. É uma pena que os números de Lipstick não tenham sido suficientes para mantê-la na grade da NBC.

Lipstick já começou sua volta com um funeral, e foi fácil deduzir não apenas quem era o morto, mas o porquê do trio de amigas ter tido um verdadeiro ataque de risos. Qualquer pessoa com um pouco de desconfiança já tinha percebido que a aluna de Charles, marido de Nico, era muito mais do quê apenas uma aluna (e a diabinha estava determinada a jogar a ignorância de Nico na cara da executiva e rir bastante dela), porém nesse episódio o plot mostrou que a pobre Nico estava sendo ainda mais estúpida do eu pensava com toda aquela culpa em relação a Kirby. Como não são só as mulheres que tem talento para caça-níqueis, o marido da loura, que no pouco que eu li do livro tinha um talento nato para explorar a capacidade da esposa de ganhar dinheiro para que pudesse ser professor e milionário (e ele chega até mesmo a insistir que ela se exercite meia hora por dia, para manter-se saudável e disposta), estava na verdade uma maneira de processar a mulher executiva para que ela pagasse pensão após o divórcio para ele e sua amante grávida, com quem ele tinha um caso há três anos e que a essa altura já morava em apartamento pago por ele (com o dinheiro de Nico, é claro). E foi realmente angustiante ver Nico sendo emocionalmente torturada por um homem que ela acreditava ser honesto. Kim Raver sempre foi a minha favorita no show, e eu a adorei aqui. Como uma mulher carente de afeto, apesar de poderosa e confiante, eu a acho a mais crível e adorável (no sentido de passível de ser adorada mesmo) da série.
Mas as outras não vão mal. Acho que o núcleo familiar de Brooke Shields ganha muito com a entrada de Mary Tyler Moore, como sua mãe. O marido de Wendy é tão chato e sem graça, e eu realmente não consigo gostar de Shields, ou de todo aquele clichê de mulher de negócios que precisa aprender a ser uma mãe melhor. Já de Lindsey Price eu gosto mais, contudo sua traminha com Joe Bennet foi de inacreditável para insuportável. Eu adoro as roupas delas, porém, e aquela sandália que ela estava usando no final me deixou louca (Deus, eu precisava ser megamilionária ou estrela de série cool de Tv). Eu adoro moda, portanto, mesmo quando Lipstick Jungle é chata, eu gosto de assisti-la, só para ver as roupas que eu não posso comprar e as jóias fabulosas que mesmo que eu pudesse ter, não teria aonde poderia usar (e os homens que visitarem esse post, provavelmente não vão entender).


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